Índice sofre leve retração, porém continua em patamar elevado; Perspectivas positivas são respaldadas por recentes eventos econômicos
Por Agência Brasil 61
O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores brasileira, deu início a esta quarta-feira (2) com uma queda de 0,57%, embora permaneça sustentado nos 121 mil pontos. É relevante mencionar que o indicador encerrou o mês de julho com um aumento de 3,27%, marcando o quarto mês consecutivo de valorização. No acumulado do ano, o Ibovespa registra um incremento de 11%.
O recente crescimento do índice está associado ao upgrade da nota de investimento do Brasil concedida pela agência de classificação de risco Fitch Ratings. A perspectiva de um corte na taxa básica de juros da economia nacional, previsto para este mês, também impulsiona o otimismo nos mercados acionários.
Caso a taxa Selic seja de fato reduzida, há estimativas de que o índice possa se aproximar dos 125 mil pontos até o término de 2023.
No entanto, a “má fase” percebida no cenário financeiro hoje é atribuída ao rebaixamento da classificação de risco dos Estados Unidos pela mesma agência, a Fitch. Essa desvalorização reverbera até mesmo na bolsa de valores brasileira.
No mercado nacional, a queda é liderada principalmente pelas ações da Sabesp (SBSP3), Arezzo (ARZZ3) e Petrobras (PETR3), com declínios de 4,13%, 3,28% e 2,10%, respectivamente.
Enquanto isso, as altas se destacam nas ações das empresas Iguatemi (IGTI11), Magazine Luiza (MGLU3) e SLC Agrícola (SLCE3), com acréscimos de 2,47%, 2,39% e 1,51%, respectivamente.
As ações mais movimentadas no momento são as da Petrobras (PETR3, PETR4) e da Vale (VALE3). O volume total negociado na B3, a bolsa de valores brasileira, atinge a marca de R$ 23 bilhões.
Detalhes acerca da movimentação na Bolsa de Valores do Brasil podem ser acessados através do site oficial da B3.