Por Ascom/INB
Mesmo com as medidas tomadas recentemente pela Indústrias Nucleares do Brasil – INB para proteção dos empregados durante a pandemia do Coronavírus (Covid-19) que incluem a redução do efetivo, colocando a maior parte de suas equipes administrativas e grupos de risco em home office, a INB concluiu neste domingo (12/04), a produção da 16a Recarga de Angra 2. No total foram produzidos 56 elementos combustíveis e a previsão é que o transporte para a Usina seja feito pela Eletronuclear em meados de maio.
O superintendente de Produção do Combustível Nuclear, Marcelo Sobral, informou que mesmo com a manutenção de parte do efetivo para a finalização da produção, a empresa reforçou os cuidados através da medição de temperatura dos empregados ao início da jornada, distribuição em um maior número de veículos de transporte nos itinerários, distribuição de álcool gel durante a execução da produção e reuniões breves, sempre ao ar livre. A ideia agora, de acordo com Marcelo Sobral, é liberar mais um grupo de empregados, a fim de reduzir as chances de contaminação pelo Covid-19. Permanecerão na Fábrica de Combustível Nuclear, em Resende/RJ, além dos que trabalham na manutenção, aqueles que vão atuar na usinagem para atender a um pedido da Eletronuclear e adiantar a fabricação de componentes para a 26a Recarga de Angra 1.
O diretor de Produção do Combustível Nuclear (DPN), Márcio Adriano Silva, destacou o empenho da equipe para manter a produção considerada serviço essencial pelo Governo Federal, de acordo com Decreto n° 10.282, publicado em 20 de março de 2020. “Frente ao momento que vivemos, terminamos a mais importante recarga da história da INB de forma antecipada sem perder a qualidade, sem acidentes e sem nenhum evento de contaminação”, disse o diretor.
O presidente da INB, Carlos Freire Moreira, destacou que o empenho de todos os envolvidos foi fundamental para a conclusão do trabalho. “O profissionalismo de cada um nos permite agora colocar as equipes, num primeiro momento, em casa, aguardando passar essa pandemia e permitindo que a gente tenha um ambiente de trabalho, o mais garantido possível, de preservação da saúde de todos”.