Principal elemento de informação sobre as viabilidades eleitorais dos candidatos às eleições majoritárias, os institutos de pesquisa são os regentes das desafinadas orquestras em que se convertem as campanhas eleitorais.
É possível que tenha havido algum recruta de passo mais ou menos certo nesse batalhão. Fique essa análise por conta dos veículos que têm funcionários para fazê-la. No entanto, falharam desastradamente nas previsões os ditos grandes institutos, cujo prestígio e destaque dados aos resultados que divulgam crescem na proporção de seus erros. Mas acertaram em seu próprio alvo.
Conseguiram apresentar um ex-presidiário como líder político competitivo enquanto prognosticavam para Bolsonaro a mais desoladora derrota.
Assim agindo, por meses a fio, naturalizaram o absurdo!
Ressuscitaram um cadáver político, deram vitalidade eleitoral a quem faltava a coragem de se medir pela régua da opinião pública e pôr o pé na calçada por onde passam os transeuntes do Brasil que trabalha, que não rouba, que paga todos os preços, todos os prejuízos, todas as contas. Inclusive a da desinformação que recebem.
Agora, para o futuro da nação brasileira, há um novo partidor. Novo risco foi traçado no chão. No entanto, as forças que durante os últimos quatro anos atuaram contra o presidente e seu governo se manterão em plena atividade. Voltarão os institutos de pesquisa às suas artes, manhas e artimanhas. Voltarão os grandes grupos de comunicação à sua infâmia. Voltarão TSE/STF à sua desnivelada interferência na política partidária muito bem expressa pelos afagos de Lula nas bochechas de alguns ministros. Voltarão as plataformas das redes sociais a sufocar nossa liberdade de opinião com a imposição de sua própria opinião (que atende com o nome supraconstitucional de “diretrizes da comunidade”).
Novas, porém, serão as forças políticas que atuarão em favor da reeleição de Bolsonaro. Novos governadores, senadores, parlamentares se incorporarão ao trabalho daquele que será o mais decisivo outubro verde e amarelo.
Nascido vermelho, como partido dos operários, dos sindicatos, das metrópoles, consolidou-se o PT como o partido do Nordeste brasileiro, dos grotões mais atrasados e mais tolerantes com a corrupção das elites políticas. Nesses grotões se desconhece a guerra cultural, a Nova Ordem Mundial, a importância dos bens morais, espirituais, sociais, políticos, econômicos em jogo na voracidade das urnas. A eles não chegam as consequências do combate que seus senhores travam, nos gabinetes e plenários, contra os fundamentos da nossa civilização.
Não é contra eles, mas por eles que temos que nos mobilizar.
Não solte a ponta da corda. Redobremos nossos esforços. Que o Senhor Deus abençoe o Brasil e o livre de todo mal. Amém.