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Internações por SRAG apresentam queda ou desaceleração; aponta Fiocruz

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Especialista alerta para a importância da vacinação, especialmente de pessoas do grupo de risco

Por Nathália Ramos Guimarães

Os casos de internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), principalmente em decorrência da gripe (influenza A) e vírus sincicial respiratório (VSR), estão apresentando sinais de melhora. No cenário nacional já se observa estados indicando interrupção do crescimento ou redução no número de novos registros, revela o novo Boletim Infogripe da Fiocruz.

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O coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes, explica que nos casos de SRAG são registradas internações associadas a infecções respiratórias.

Ele aponta que são poucos estados que continuam apresentando crescimento nessas internações, no entanto, uma parte já registra ao menos uma desaceleração no ritmo de aumento no número de novos casos semanais. Espera-se que isso resulte em uma interrupção no aumento até que, eventualmente, ocorra o processo de redução.

“Lembramos que os principais vírus que temos observado neste momento são o vírus sincicial respiratório, o VSR, com um impacto muito grande nas crianças, especialmente, e em particular as crianças pequenas, até cerca de dois anos de idade, e o próprio vírus da gripe, o vírus influenza A”, destaca Gomes.

Vacinação

Gomes ainda alerta a população para a vacinação contra síndromes respiratórias para evitar os casos graves de doenças.

“Observamos, especialmente nos grupos prioritários, que temos um percentual baixo de pessoas que de fato se vacinaram. Fica uma chamada, especialmente para os municípios, para fazerem a convocação da sua população, fazer ações para tentar buscar quem é grupo de risco, em particular os idosos, para que se vacinem e estejam protegidos contra o vírus da gripe”, ressalta.

Crescimento de SRAG

O novo boletim mostra que apenas seis estados demonstram um aumento de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em sua tendência de longo prazo: Acre, Amazonas, Paraná, Paraíba, Rio Grande do Norte e Sergipe.

Entre as capitais, sete mostram indícios de aumento:

  • Aracaju (SE)
  • Florianópolis (SC)
  • João Pessoa (PB)
  • Manaus (AM)
  • Natal (RN)
  • Rio Branco (AC)
  • São Luís (MA)
Foto: Tânia Rêgo/Arquivo/Agência Brasil

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