Os novos modelos de gestão prezam por um líder que utilize estratégias além da pressão para obter resultados
Por: MF Press Global Gestão geral
Ocupar uma posição de liderança nunca é uma tarefa fácil, é necessário levar em conta uma série de fatores e nuances da equipe, da empresa, etc., o que faz com que surjam diversos modelos de liderança, um dos mais comuns é o do líder chefe, mas apesar de muito usado, esse está longe de ser o modelo ideal.
Um modelo de liderança que ficou no passado (e deve continuar lá)
Os novos modelos de gestão e as novas gerações têm cobrado cada vez mais habilidades de um cargo de liderança do que apenas a delegação de ordens por meio do medo e da pressão, cada vez mais o modelo de chefe zangado e que dá ordens que não podem ser descumpridas sob pena de demissão imediata ficou no passado e tem, cada vez mais, sido substituído por modelos de liderança que levam mais em consideração os colaboradores, como explica o especialista em atitude e comportamento, Rodrigo Cardoso.
“O estilo de líder chefe é um modelo antigo de gestão, o famoso ‘manda quem pode, obedece quem tem juízo’, é um líder que não emplaca a cultura da empresa e consegue apenas resultados de curto prazo por lidar com a equipe de forma a não estimular o engajamento com a missão da empresa, gerando apenas pessoas que trocam tempo por dinheiro”. Explica
“Esse modelo estimula fofocas, reclamações, insatisfação no ambiente de trabalho, o que gera um clima de autossabotagem e não colaborativo, como seria o ideal”. Completa Rodrigo Cardoso.
Mas… um líder também pode assumir a atitude de chefe
Seguir unicamente a postura de um chefe na gestão da sua equipe não é uma boa opção, no entanto, ela pode trazer benefícios em momentos de crise, onde a necessidade de agilidade faz com que a postura de chefe se encaixe melhor, como explica Rodrigo Cardoso.
“Em alguns momentos o líder precisa assumir a postura de chefe, em momentos de crise, enquanto o navio está afundando não há tempo para debater as qualidades e habilidades náuticas de cada membro da equipe, no entanto, essa posição só é assumida em momentos específicos, sem prejudicar a postura mais conciliadora do líder em tempos normais”. Ressalta.
“Todos os líderes têm prós e contras, se o líder se mantém só no papel de inspirador ele, apesar de conseguir motivar as pessoas, ele acaba se aproximando mais do papel de alguém no conselho da empresa do que propriamente na gestão, então é preciso saber conciliar e transitar entre os modelos de liderança”. Afirma.
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Sobre Rodrigo Cardoso
Rodrigo Cardoso é escritor e criador de conteúdo e foi eleito o Melhor Treinador do Brasil pelo prêmio Top Chance, o Power Trainer Rodrigo Cardoso.
Engenheiro formado pela USP com pós-graduação em Psicologia, Rodrigo é Master Practitioner em Programação Neurolinguística e treinou diretamente com o criador da PNL – Richard Bandler e desde 1997 frequenta eventos do Tony Robbins, inclusive foi um dos “Leadership” do Date With Destiny. Especialista em Atitude e Comportamento, ministra palestras e treinamentos por todo Brasil e exterior há mais de duas décadas.
Rodrigo Cardoso é considerado o “Treinador dos Treinadores” do Brasil. Rodrigo criou programas únicos e transformadores de Formação de Treinadores de alto impacto.