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Luta contra o câncer não pode parar mesmo durante a pandemia

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Protocolos de quimioterapia, radioterapia e cirúrgicos indicados pelos médicos precisam ser cumpridos; interrupção pode gerar riscos para o paciente e reduzir as chances de sucesso do tratamento

 

Por Ascom Hospital Santa Cruz

 

Interromper ou suspender o tratamento não são opções válidas para os pacientes com câncer – nem mesmo durante a pandemia do novo coronavírus. Embora sejam considerados do grupo de risco para a Covid-19, a recomendação continua sendo para que os pacientes cumpram todos os protocolos de quimioterapia, radioterapia ou cirurgias indicadas pela equipe médica. “Sabemos que, na grande maioria dos casos, o adiamento do tratamento especializado para o câncer pode ser prejudicial. Dentre os riscos, está a progressão da doença, ou seja, o aumento do tumor, ou até mesmo casos de metástase, quando o câncer começa a atingir outros órgãos do corpo”, alerta a coordenadora do Serviço de Oncologia do Hospital Santa Cruz, Dra. Ana Maria de Oliveira Santos (CRM-PR 29.057, RQE 20.573).

Para manter o acompanhamento, foi preciso realinhar estratégias e garantir um ambiente ainda mais seguro, com um risco menor de contágio: uso de máscara, higienização constante das mãos, intensificação da limpeza dos locais, espaçamento entre as consultas, triagem prévia com perguntas relacionadas à sintomas suspeitos (febre, tosse e coriza), aferição da temperatura e distanciamento durante a aplicação. “Entregamos também um crachá especial, com nome e foto do paciente, que garante acesso direto ao hospital. Dessa forma, evitamos que o paciente tenha que aguardar na recepção para fazer um novo cadastro a cada visita ou tenha contato com outras pessoas”, explica o gerente médico, Dr. Rafael Moraes (CRM-PR 39.909).

Prevenção

O diagnóstico precoce continua sendo uma questão fundamental ao se considerar o câncer. Por isso, é muito importante manter a frequência de realização dos exames preventivos, em especial quando o paciente já teve a doença, apresenta histórico familiar, faz parte de grupos de risco ou já estava acompanhando qualquer alteração com o médico antes da pandemia. “Sabemos que quando se tem um diagnóstico com doença inicial, o sucesso no tratamento é mais garantido. Mas os exames devem ser realizados em ambientes seguros e preparados, com medidas preventivas e protetivas relacionadas à Covid-19”, enfatiza Dra. Ana Maria.

Foto de Capa: iStock.

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Jornal Digital Jornal Digital – Edição 745