Quando vergonhosamente a classe política está praticamente em sua grande parcela envolvida nos mais variados crimes políticos, que vão de corrupção ativa e passiva, peculato, lavagem de dinheiro, desvios de verbas de obras públicas, formação de quadrilha até outros crimes bem “cabeludos” e nada religiosos, surge uma luz no fim do túnel para demonstrar que ainda existem homens sérios na política capazes de orgulhar seus eleitores com trabalho, seriedade com a coisa pública, e não está envolvido em processos escusos contra o patrimônio público.
Quando a grande imprensa tradicional demoniza a política brasileira para colocar no mesmo caldeirão das aves de rapinas todos os políticos brasileiros, com uma única finalidade, que é demonizar a esquerda como projeto político para administrar os bens públicos do Estado brasileiro, uma esperança surge para mostrar que podemos ainda confiar em alguns políticos que vestem a capa do compromisso que assumiu quando fez campanha eleitoral, convencendo aos eleitores de que seu papel seria representar a sociedade dentro do Congresso Nacional, e não roubar dinheiro público.
Para orgulho dos baianos, especialmente de 135.382 cidadãos que votaram nele, o deputado federal comunista Daniel Almeida (PCdoB) teve seu nome retirado do processo judicial da Lava Jato, porque comprovadamente ele não está envolvido em erros como alardeou a Rede Globo de Televisão e seus satélites midiáticos no último mês de dezembro de 2016. O deputado baiano foi jogado na vala comum dos corruptos como se envolvido estivesse nos assaltos à Petrobrás, e agora o STF reconhece que ele não está, como nunca esteve.
Como Daniel Almeida (PCdoB) sempre teve uma reputação ilibada, a sua personalidade política não foi assassinada como outros homens que tiveram suas carreiras políticas ceifadas sem provas, porque o povo baiano o conhece, e conhece o seu trabalho parlamentar em defesa da Bahia, principalmente seus milhares de eleitores. Apenas os desinformados que falam em fim da corrupção, mas não querem enxergar os verdadeiros corruptos comprovados em lei, é que desconfiaram do deputado injustamente.
Na época da acusação pública alardeada, o deputado Daniel e seu Partido ainda tentaram demonstrar a sociedade, principalmente na Bahia, de que não estava envolvido nos erros lhe imputados, mas apenas quem conhece o mesmo foi que ficou tranqüilo, porque os ignorantes manipulados pela imprensa que não tem compromisso com ninguém, além de seus empregados políticos, trataram o deputado como esses corruptos que se defendem e eles mesmos nas eleições seguintes devolvem seus mandatos para de novo roubar a coisa pública.
Com a retirada do nome de Daniel Almeida (PCdoB) da lista dos corruptos da Petrobrás, feita pelo relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, ministro Edson Fachin, uma esperança fica viva. A esperança de que ainda temos cidadãos que se colocam para ser representantes do povo, que aliam o discurso eleitoral à prática parlamentar, numa homogeneidade entre o trabalho, a seriedade, a transparência e o compromisso com a democracia representativa, tão em falta nos dias de hoje.
