redacao@jornaldosudoeste.com

MANEIRAS DE AGIR

Publicado em

WhatsApp
Facebook
Copiar Link
URL copiada com sucesso!
 O casal se conheceu no ambiente de trabalho. Ele oriundo do Norte e ela baiana do interior. Casaram-se e tiveram filhos.

A relação do casal era tumultuada. O nortista se irritava com qualquer fato que o contrariasse ou que admitisse contrário ao seu entendimento. Ficava nevoso e irritado e agia sem precisar as consequências. Os psicólogos dizem que pessoas com esse comportamento revelam traumas da infância.

Apesar dos acontecimentos, o casal se amava. A mulher discutia e censurava a personalidade do esposo e suas agressões. Contudo, a vida continuava com os momentos de bom e mau humor do casal.

O nortista era um homem de muitas qualidades virtuosas, honesto e trabalhador.  Os serviços de manutenção da casa, ele resolvia pessoalmente, porém não aceitava que contrariassem a sua opinião. Se mantinha como o protetor da família, era quem ditava as ordens, e exigia obediência. Tal qual acontecia com seu pai.  Com essa atitude a esposa se mantinha submissa, para evitar contendas.

Certa feita, um grupo de amigos conversavam em frente a uma loja, ponto de prosa, o indigitado fazia parte do grupo, mas o filho adentrou ao estabelecimento e manuseava a máquina elétrica de somar.

– Não mexa na máquina! Reclamou várias vezes, e o garoto não deu ouvidos.  Irritado pegou uma caixa de papelão vazia e enfiou na cabeça do buliçoso.

– Não ouviu a minha reclamação, seu filho da peste!

A prosa se desfez.

Em outra ocasião, estavam construindo um prédio e por não ter sanitário, os operários faziam as necessidades fisiológicas, nos papeis rasgado do cimento, e jogavam na rua pela janela dos fundos. O corre que caiam em frente à residência desse senhor. Ele fez reclamação ao proprietário da obra, alegando a observância dos direitos trabalhistas. O dono da obra se fez de mouco.

Tomou então a decisão de resolver o problema à sua maneira. Juntou vários embrulhos com fezes, e dirigiu-se para o comércio do proprietário da obra e lançou-os na loja.

Diante dessa atitude, o sanitário foi construído na obra, como recomenda a ética social e trabalhista.

Caso encerrado.

Um dia, em viagem para a sua propriedade rural, havia um protesto, fecharam a estrada com pneus, colocaram fogo, e dessa forma, obstruíram a estrada para reivindicação de seus objetivos. O nortista deu ré acelerou a sua pick-up e pneus voou por todo lado, ele seguiu sua viagem tranquilo.

Essas e outras histórias, foram relatadas pelo protagonista dessa narrativa.

Deixe um comentário

Jornal Digital
Jornal Digital Jornal Digital – Edição 745