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MAPA publica calendário de semeadura de soja para safra 2023/2024

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O objetivo é reduzir ao máximo possível o inoculo da ferrugem asiática da soja, considerada uma das mais severas doenças que incidem na cultura

por Ministério da Agricultura e Pecuária


O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) divulgou a Portaria nº 840, que estabelece os calendários de semeadura da soja para a safra 2023/2024 em 21 unidades da Federação.

O calendário de semeadura é uma medida fitossanitária complementar ao período de vazio sanitário, com o objetivo de reduzir o inóculo da ferrugem asiática da soja, uma das doenças mais graves que afetam a cultura. Essa medida faz parte do Programa Nacional de Controle da Ferrugem Asiática da Soja (PNCFS) e busca racionalizar o uso de fungicidas e diminuir os riscos de desenvolvimento de resistência do fungo Phakopsora pachyrhizi aos produtos químicos utilizados no seu controle.

As alterações nos calendários desta safra em relação à safra anterior foram baseadas em dados do levantamento realizado pelo Consórcio Antiferrugem, que identificou um aumento significativo nos casos de ferrugem asiática da soja na safra 2022/23, devido ao regime de chuvas ocorrido na época, conforme informações divulgadas pela Embrapa Soja.

Como parte das estratégias de manejo da ferrugem asiática da soja, visando minimizar os prejuízos aos produtores e demais envolvidos na cadeia produtiva, a Secretaria de Defesa Agropecuária estabeleceu um período limitado de 100 dias corridos para os calendários de semeadura em todos os estados produtores de soja, seguindo a recomendação da Embrapa. Essa medida tem como objetivo evitar epidemias severas da doença durante a safra.

O Mapa reforça a importância da revisão das autorizações de cultivo em caráter excepcional por parte dos produtores e dos Órgãos Estaduais de Defesa Sanitária Vegetal de cada estado, conforme alerta emitido em abril.

A ferrugem asiática é uma doença devastadora para a cultura da soja, podendo ocorrer em qualquer estágio de desenvolvimento da planta. Em regiões onde a doença atinge níveis epidêmicos, os danos podem variar de 10% a 90% na produção.

Foto de Capa: Reprodução|Internet

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