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Maria A Mãe De Jesus

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Maria casada como carpinteiro José, viúvo de noventa anos de idade, filho de Jacó e de Raquel, e ela com 14 anos, nascida em Nazaré, lugar onde vivia com José. Filha de Joaquim, homem rico e generoso, e Ana. Não manteve relações íntimas com o marido.

  O anjo Gabriel lhe anunciou o nascimento de Jesus. “Como será isso possível se nunca me relacionei com homem nenhum?”. Ficou grávida pelo Espírito Santo. José por ser um homem justo não quis difamá-la e a deixou secretamente. Enquanto avaliava esse acontecimento, apareceu em sonho um anjo do Senhor, dizendo-lhe: José filho da casa de Davi, não temas receber Maria, tua mulher, porque o que nela será gerado provém do Espírito Santo.

Ela dará à luz um filho e lhe porás o nome de Jesus, Ele salvará o seu povo dos seus pecados. Ela respondeu ao anjo: “Eis aqui a serva do Senhor; cumpra-se em mim segundo a tua palavra” (Lc 1.38). José não a conheceu, enquanto ela não deu à luz a Jesus.

Entende-se que Maria era uma mulher de muita estima e de muita fé, imaculada e pura, não foi afetada pelo pecado original, nunca pecou. Por isso mereceu a escolha de Deus.

Em seu canto de louvor, Maria diz que o Senhor fez grandes coisas por ela e diz que seu nome é santo. Ela foi a mais abençoada de todas as mulheres, para que o Altíssimo a favorecesse com Sua Graça.

Ela nunca entendeu os pensamentos profundos de Jesus, vejamos em Mateus 12.46-50: “Falava Jesus ao povo, estando sua mãe e irmão do lado de fora, querendo falar-lhe, alguém intercedeu e avisou a Jesus: tua mãe e teus irmãos estão lá fora e querem falar-te. Ele respondeu: quem é minha mãe e quem são meus irmãos? Estendendo a mão para os discípulos, disse: Eis minha mãe e meus irmãos. Porque qualquer que fizer a vontade de meu pai celeste, esse é meu irmão, irmã e mãe”. Sua opinião não é solicitada em nenhuma ocasião. Intui-se que a sua missão evangélica era mais importante que a sua família.

 Em visita a Isabel em Judá, sua prima e mãe de João Batista, que estava grávida, permaneceu por três meses com ela, e voltou para casa. Diante dessa confissão, Isabel disse-lhe: “bem-aventurada a que creu, pois hão de se cumprir as coisas que da parte do Senhor lhe foram ditas” (Lc 1.45). “Pois desde agora todas as gerações me considerarão bem-aventurada”.

 Em Lc 2.35 está escrito sobre Maria: Uma espada transpassará a tua própria alma, para que se manifestem os pensamentos secretos de muitos corações.

A igreja Católica Romana e a Grega enaltecem exageradamente a gloria de Maria.  Jesus disse:  “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vai ao Pai senão por mim”. (Jo 14.6). O único intermediário entre o homem e Deus é Jesus.   Mas não se deve tirar de Maria a gloria pelo fato de outros darem-na honras indevidas. Deus lhe concedeu o privilégio de ser mãe de Nosso Senhor Jesus, que assumiu a forma humana. O papel da Virgem como intercessora dos homens junto a Deus tem sido polêmico.

 As Igrejas protestantes rejeitam o dogma da interseção de Maria e o culto de suas imagens, porém admitem o modelo de sua conduta exemplar e de fé para toda cristandade.

Maria dedicou amor incondicional a Jesus.  Há polêmica em relação aos outros filhos de Maria, há a interpretação de que esses irmãos de Jesus eram filhos de José de um casamento anterior ao de Maria, porém não existe uma real comprovação.

 O Novo Testamento (escrito originalmente em grego) nomeia Tiago, o Justo, José, Simão e Judas como os adelfos (adelphoi) de Jesus, também são suas irmãs Assia e Lídia.  Adelfo é a palavra grega para “útero” e, por isso, adelphos significaria, literalmente, “(os) do mesmo útero”. Porém, há muita controvérsia sobre esta interpretação. Muitos não aceitavam a ideia de que Maria pudesse ter tido outros filhos além de Jesus.

 “De acordo com o Evangelho de Pedro, os irmãos de Jesus eram filhos de José com uma ex-esposa, com quem ele se casou antes de Maria”, portanto não eram filhos biológicos de Maria.

 Pela graça concedida a ela, deve-se amá-la em nome Deus que a privilegiou com a mensagem do nascimento de Jesus, nosso Salvador.   A “serva do Senhor” se alegra em fazer Sua vontade. Foi consagrada como Mãe de Deus. “Glória a Deus nas alturas”.

A Igreja Católica defende, mas não está na Bíblia, que Maria ascendeu ao céu, sem morrer. Ninguém sabe quando Maria morreu e onde ela foi enterrada. A ideia da Assunção de Maria não tem nenhuma referência sobre onde ela foi sepultada. Daí a dificuldade de se admitir que o corpo dela se desintegrou no túmulo.  A concepção da Igreja Católica é de que ela morreu, ressuscitou e ascendeu ao céu, o que significa que Maria ascendeu ao céu sem morrer.

Definição dogmática: Em 1 de novembro de 1950,  o papa Pio XII declarou a Assunção de Maria como um dogma: Pela autoridade de Nosso Senhor Jesus Cristo, dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo e em nossa própria autoridade, pronunciamos, declaramos e definimos como sendo um dogma revelado por Deus: que a Imaculada Mãe de Deus, a sempre Virgem Maria, tendo completado o curso de sua vida terrena, foi assumida, corpo e alma, na glória celeste. A festa católica romana da Assunção é celebrada em 15 de agosto. Essa doutrina não foi aceita pelas igrejas protestantes ortodoxa e por alguns católicos.

Assunção da Virgem Maria, informalmente conhecida apenas por A Assunção, de acordo com a tradição da Igreja Católica Romana, da Igreja Ortodoxa, das Igrejas Ortodoxas Orientais e partes do Anglicanismo, foi a assunção do corpo da Virgem Maria no Céu ao final de sua vida terrestre.

Segundo a Igreja Católica, os dogmas relativos a Maria são: a maternidade, a perpétua virgindade, antes, durante e depois do parto; a absoluta santidade; a imaculada conceição (sem pecado original); e a assunção ao céu em corpo e alma. A imaculada conceição foi reconhecida como dogma oficial da Igreja Católica por Pio IX em 1854. A Assunção ainda que tradicionalmente reconhecida, só foi proclamada como dogma em 1850 pelo papa Pio XII.

A veneração cristã da Virgem Maria manifesta a profunda devoção do povo católico, haja vista, o culto mariano no mês de maio, em que predomina a figura materna em louvor à Maria.

Para evitar distorções, O Concílio Vaticano II, em 19 de outubro de 1963, votou a integração do culto a Maria no cânon católico, restaurando a devoção mariana no que ela tem de mais puro e mais legítimo.

No Gólgota, lugar da crucificação de Cristo, ela aparece junto ao filho, ao pé da cruz nos momentos de sua paixão e morte, não manifestou nenhuma visão espiritual, mas o sentimento de mãe. Disse Jesus: “Mulher eis o teu filho”.

 

 

Fontes:

Bíblia Sagrada;

Mulheres da Bíblia de Abraham Kuyper;

Enciclopédia Bíblica de Orlando Boyer;

Enciclopédia ENCARTA

Pesquisas na Web.

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Jornal Digital Jornal Digital – Edição 745