redacao@jornaldosudoeste.com

Médicos, a crise da Saúde!

Publicado em

Não é novidade a ninguém que o Brasil é um país de expressão continental, com mais de duzentos milhões de habitantes, mais de cinco mil municípios espalhados de forma irregular, por todo o país, onde habitam pessoas com suas vidas simples e que precisam de uma assistência governamental constante em todas as áreas de suas circunstancias sociais.

Essas necessidades de apoio circundam todas os segmentos que podem estabelecer a diferença entre seres racionais e irracionais, uma vez que os seres irracionais não precisam, objetivamente, de requisitos tais como: saneamento básico, escolas, hospitais, dentre outras necessidades que nos caracterizam como seres humanos.

Também não é novidade que temos profissionais suficientes, em todas as áreas, porém distribuídos de forma irregular por falta de incentivos das mais variadas formas.

De todas as carências que temos, as humanas são verdadeiramente as mais prementes tais como necessidade de levar médicos e professores aos locais mais longínquos do país. Entretanto, parece que a classe médica se confere o direito de escolher onde aplicar os seus conhecimentos, proporcionando, com essa atitude, uma falta de profissionais em muitos locais do país tendo as autoridades governamentais que buscar profissionais dessa categoria em outros países. Portanto os médicos devem se conscientizar que a clientela deles não está só nos grandes centros urbanos.

É elementar que o profissional que se apresente para o exercício da atividade médica tenha as suas credenciais certificadas por alguma instituição que forneça essa credibilidade ao mercado de trabalho. Os médicos cubanos, que servem ao nosso país, nesse contexto, parece que não precisaram confirmar os seus conhecimentos devido a força da ideologia que os trouxe até aqui.  O novo governo exige a certificação dos títulos a que os cubanos ostentam e para isso devem prestar uma prova a fim de que possamos tranquilizar os pacientes de que estão em mãos competentes. Apesar de haver um contrato com vigência definida entre os dois países o governo cubano preferiu começar a retirar, do país, os seus profissionais, em uma demonstração de que estão acima da necessidade de confirmação dos conhecimentos dos seus profissionais e começaram a retirar os seus médicos do país com o contrato ainda em vigência. Do exposto fica a pergunta: Quem estava aqui em nome da medicina?

Deixe um comentário