Nesta quarta-feira (29), o ministro da Saúde, Nelson Teich, participou de audiência pública no Senado Federal para responder aos parlamentares quais ações o ministério tem adotado para impedir o avanço do coronavírus no Brasil
Por Janary Bastos Damacena/ Agência do Rádio Mais
Nesta quarta-feira (29), o ministro da Saúde, Nelson Teich, participou de audiência pública no Senado Federal para responder aos parlamentares quais ações o ministério tem adotado para impedir o avanço do coronavírus no Brasil. Um dos pontos destacados pelo ministro Teich, foi a grande necessidade de investigar à fundo a Covid-19 e conseguir informações concretas, pois, segundo ele, é preciso evitar especulações que podem atrapalhar o combate à doença.
“A complexidade é enorme para você analisar. E eu estou falando só a entender a doença, como ela evolui, qual o risco de uma segunda onda e qual a imunidade. Quando é que vai ser o pico? Não sei e ninguém sabe! E um dos grandes problemas de se definir uma data que se baseia em um modelo, é que aquela sugestão se transforma em uma promessa, em um dado real. Você passa a tratar aquilo como se fosse uma verdade e quando aquilo não acontece todo mundo começa a se perguntar o que está acontecendo”.
Além disso, o ministro da Saúde, Nelson Teich, afirmou que já está sendo elaborado um plano para flexibilizar o isolamento social, levando em consideração cada tipo de população e região do país.
“O que a gente vai discutir quando cria uma política, quando cria uma diretriz, é definir para cada tipo de situação, se deve ficar em casa ou não. E você tem que separar isso por segmentos da população porque tem pessoas que fazem atividades críticas que não vão poder ficar em casa. Então vão ter situações, dentro de uma política que está sendo desenhada, que ficar em casa vai ser a melhor solução para algumas pessoas, não para todas”.
Durante as explicações, o ministro Teich disse que algumas ações importantes estão em andamento, como a antecipação da vacinação contra gripe, com 55 milhões de doses já distribuídas aos estados; a ampliação do prazo de validade das receitas para o Farmácia Popular e distribuição de medicamentos; o aumento no número de testes distribuídos e produção nacional de mais de 14 mil respiradores.
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