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Ministro garante continuidade de investimentos em políticas públicas para inserção de jovens no mercado

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“Dar oportunidade aos jovens é garantir profissionais qualificados no futuro”, afirma o ministro do Trabalho, Helton Yomura, no Dia Internacional do Jovem Trabalhador

 

Por  Jivago Cavalcanti – Ministério do Trabalho

 

Hoje, 24 de abril, é comemorado o Dia Internacional do Jovem Trabalhador. Instituída pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), a data exalta a importância dos novos profissionais no mercado de trabalho em todo o mundo e incentiva sua contratação. A integração de jovens talentos pode trazer às empresas inovação de ideias, e a evolução não apenas da instituição corporativa, mas do mercado de trabalho como um todo.

O ministro do Trabalho, Helton Yomura, ressalta a importância de investir na juventude. “Dar oportunidade aos jovens é garantir profissionais qualificados no futuro. Eles serão responsáveis pela continuidade do progresso do país”, afirmou.  “Continuaremos a investir em políticas públicas que garantam a qualificação e a colocação no mercado de trabalho desses jovens que estão no início de suas carreiras profissionais”, acrescentou o ministro.

De acordo com a Relação Anual de Informações Sociais (Rais), o número de jovens no mercado de trabalho do país, em 2016, era de 13.345.050, com registro em carteira profissional de trabalho, dos quais 7.628.160 eram homens e 5.806.190, mulheres. Em 2018, somente no primeiro trimestre, o saldo de contratações de profissionais dessa faixa etária é de 19.314. Os homens novamente aparecem liderando o número de postos de trabalho, com 13.808 novas contratações, enquanto as mulheres passaram a ocupar mais 5.506 vagas no emprego formal.

Incentivo às contratações – O Brasil possui um instrumento de incentivo à contratação de jovens na condição de aprendizes.  A Lei nº 10.097/2000 instituiu a Aprendizagem Profissional, que entrou em vigor após ser regulamentada pelo Decreto nº 5.598/2005, cinco anos depois. O texto determina que sejam contratados jovens entre 14 e 24 anos, com a exigência de que permaneçam na escola ou em curso técnico, e não há limite de idade para pessoas com deficiência.

Em 2017, o Brasil registrou 386.791 contratações de jovens aprendizes. A inserção deles no mercado de trabalho se manteve estável em relação ao ano anterior, quando foram registradas 386.773 admissões. São Paulo liderou o ranking, com 108.300 contratações, seguido por Minas Gerais, com 40.240, e Rio de Janeiro, com 35.088.

A legislação brasileira estabelece que todas as empresas de médio e grande portes devem manter em seus quadros jovens de 14 a 24 anos, na modalidade de Aprendiz, com cotas que variam de 5% a 15% por estabelecimento. No total, o Brasil já contabiliza mais de 3,2 milhões de aprendizes desde 2005, quando a lei entrou em vigor.

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