Por: Redação
Passados 90 anos da conquista do direito ao voto feminino no Brasil, as mulheres, que são maioria da população do país (51,8%), representam também, com 52,65%, a maioria do eleitorado brasileiro. Dados divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no último dia 15 de agosto, revelam que, seguindo tendência de eleições anteriores, as mulheres são a maioria dos eleitores aptos a votar nas Eleições Gerais de 2022.
Quarto Colégio Eleitoral brasileiro, com 7,22% do total do eleitorado brasileiro, a Bahia segue a tendência nacional, com as mulheres sendo a maioria do eleitorado (52,50%).
No entanto, apesar dos avanços obtidos ao longo das décadas no país em termos de representatividade, a participação efetiva da mulher nos espaços políticos oscila pouco acima ou abaixo dos 10%.
Se hoje mais mulheres se candidatam a cargos públicos, como resultado da Política de Cotas (Parágrafo 3º do Artigo 10º da Lei Federal 9.504/97 – Lei das Eleições), o mesmo não se pode dizer em relação ao total de eleitas.
Da bancada baiana na Câmara dos Deputados, eleita em 2018, composta por 39 parlamentares, apenas três são mulheres – Alice Mazurco Portugal (PCdoB), [Professora] Dayane Jamile Carneiro dos Santos Pimentel (UB) e Ledice da Mata e Souza (PSB). Na outra Casa do Congresso Nacional, nenhuma das três cadeiras da bancada baiana é ocupada por mulheres.
A situação se repete na Assembleia Legislativa do Estado, onde apenas dez das 63 cadeiras do Parlamento são ocupadas por mulheres [Fabíola Mansur de Carvalho (PSB), Ivana Teixeira Bastos (PSD), Jus Mari Terezinha de Souza Oliveira (PSD), Katia Cristina Cerqueira Oliveira (PSD), Maria Del Carmen Fidalgo Sanchez Pluga (PT), Maria de Fátima Nunes dos Anjos (PT), Maria Olívia Santana (PCdoB), Mirela de Oliveira Macedo Neiva (UB), Neusa Adore (PT) e Talita Santos de Oliveira (Republicanos)].
Em todo o Estado da Bahia, em um universo de 417 Prefeituras Municipais, apenas 54 mulheres foram eleitas prefeitas em 2020. O índice representa 12,78% dos cargos de chefia do Executivo. Das 54 eleitas, 11 foram reeleitas e 43 são de primeiro mandato. Se comparado aos pleitos anteriores, o resultado manteve-se estável e com pouca mudança. Em 2016, por exemplo, houve 56 mulheres eleitas e, em 2012, foram 62.
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