BRUMADO- BA Mapa Municipal nº 8.º Vol. · HISTÓRICO: O município de Brumado situa-se em terras outrora pertencentes à fazenda do Campo Seco. O padre André Antunes da Maia herdou a fazenda do Campo Seco de seu pai, João Antunes Moreira, e a vendeu, em 30 de junho de 1749 a José de Sousa Meira. A fazenda do Campo Seco foi alienada por 1. 462$700, com 232 cabeças de gado vacum, 105 cabeças de gado cavaiar (?) e um negro chamado Manuel, de nação Mina. Em 1755, a fazenda do Campo Seco já pertencia ao Familiar do Santo Ofício, Miguel Lourenço de Almeida.
A fazenda com o decorrer dos anos e com a evolução natural que se verificou no seio da fazenda, criou-se mais abaixo – aproximadamente três léguas – pela mesma margem do rio, uma pequena povoação que foi tomando vulto, dados os êxitos obtidos pelos esforços titânicos dos aventureiros, que, nesta altura, já se empregavam de corpo e alma nas explorações agrícolas e na pecuária, dando vida à povoação, que seria mais tarde a sede do município de Brumado. Igreja Matriz Essa povoação tomou o nome de Bom Jesus dos Meiras e foi erigida em freguesia pela Lei provincial n.º 1 091, de 19 de junho de 1869. Pela Lei provincial nº 1 756, de 11 de junho de 1877, foi elevada à categoria de vila e criado o município com território desmembrado do de Caetité, ocorrendo sua instalação em 11 de fevereiro do ano seguinte. Na divisão administrativa do Brasil concernente ao ano de 1911, o município de Bom Jesus dos Meiras- compunha-se de um só distrito – o do mesmo nome. Por força dos Decretos estaduais n.º “7 455”, de 23 de junho de 1931, e 7 479, de 8 de julho do mesmo ano, o município passou a denominar-se Brumado, figurando na divisão administrativa do Brasil – relativa ao ano de 1933 – com quatro distritos: Brumado, São Pedro, Santa Bárbara dos Casados e Olho d’Água. 1tsses mesmos distritos constituíram o município de Brumado na divisão territorial de 31 de dezembro de 1936. De acordo com a divisão territorial de 31 de dezembro de 1937, bem como com o quadro anexo ao Decreto-lei estadual n.0 10 724, de 30 de março de 1938, Brumado passou a compor-se de cinco distritos: Brumado, Cristais, Olhos d’Água (anteriormente Olho d’Água), Santa Bárbara dos Casados e São Pedro. No quadro territorial vigente no quinquênio 1939-1943, estabelecido pelo Decreto estadual n.0 11 089, de 30 de novembro de 1938, continuou o município com a mesma composição. Entretanto, os distritos de Santa Bárbara dos Casados, Olhos d’Água e São Pedro tiveram mudados seus topônimos para Ubiraçaba, Itaquaraí e Aracatu, respectivamente. No quadro da divisão judiciário-administrativa do Estado, fixado pelo Decreto-lei estadual n.º 141, de 31 de dezembro de 1943 e modificado pelo Decreto-lei estadual número 141, de 31 de dezembro de 1943, ainda modificado pelo Decreto estadual n.0 12 978, de 10 de junho de 1944, divisão essa que vigorou no quinquênio precedente, Brumado permanece com os mesmos distritos, notando-se, porém, que o distrito de Cristais passou a ter a denominação de Cristalândia. Atualmente, de acordo com a Lei 628, de 30 de dezembro de 1953, o município está formado administrativamente pelos cinco distritos seguintes: Brumado, Aracatu, Cristalândia, Itaquaraí e Ubiraçaba.
LOCALIZAÇÃO – O município de Brumado se localiza na Zona Fisiográfica da Serra Geral. O seu território está totalmente incluído no Polígono das Secas, situando-se no vale do rio de Contas. Limita com os municípios de Caculé, Caetité, Livramento do Brumado, Ituaçu, Poções, Rio de Contas e Tremedal. A sede municipal possui as seguintes coordenadas geográficas: 14° 12’ 14” de latitude Sul e 41° 39′ 49″ de longitude W. Gr. Fica no rumo O. S. O. , partindo da Capital do Estado, da qual dista 352 km, em linha reta.
ALTITUDE- A altitude da sede municipal é de 413,058 metros, tomando por referência a chapa cravada à esquerda da porta principal da estação ferroviária.
ÁREA – À área é de 4 959 km2.
- ACIDENTES GEOGRÁFICOS- Território bastante acidentado. Existem às seguintes acidentes geográficos: Rios – Cortam o município, em várias direções, os rios de Contas, do Gavião, do Brumado, de São João, do Antônio, e Jataí, os quais não são navegáveis.
SERRAS – Linda, do Sítio, Samambaia, São Domingos Santa Maria, das Éguas e Morro da Pedra Preta, eis os nomes das serras do município. Existe também uma queda d’água captável para produção de energia elétrica, que ainda não foi aproveitada.
CLIMA – Quente, porém bastante saudável. A temperatura em 1956 apresentou os seguintes dados: média das máximas, 36°C; média das mínimas, 23°C e média compensada, 29°C. O município é sujeito a longas estiagens, tendo a precipitação pluviométrica atingido em 1956 apenas 74,1 mm.
RIQUEZAS NATURAIS- O território do Brumado é um dos mais ricos em minério, principalmente em todo o subsolo da serra das Éguas, a 6 km da cidade, onde existem jazidas de ferro, esmeralda, opalas, topázios, turmalinas, mármore e grafite, todas inexploradas. Na mesma serra existem jazidas de Magnesita e talco, grandemente exploradas pela empresa Magnesita S. A. De origem vegetal, há madeiras em geral e ouricurizeiros, extraindo-se destes a cera e o pó da palha.
POPULAÇÃO – A população do município recenseada em 1950 era de 36 631 habitantes, sendo 17 709 homens e 18 922 mulheres. Declararam-se brancos 18 828, pretos 3 516 e pardos 14 253. Do total da população, 88,29% se localizam na zona rural. Dentre os habitantes de 15 anos e mais se encontraram 7 176 solteiros, 10 982 casados, dois desquitados e 1 023 viúvos. A população estimada para 1957 é de 45 629 habitantes.
AGLOMERAÇOES URBANAS- Existem no município, conforme o Censo de 1950, cinco aglomerações urbanas com as seguintes populações: cidade de Brumado 3 012 hab. e as vilas de Aracatu 508 hab., Cristalândia 134 hab., Itaquaraí 474 hab. e Ubiraçaba 160 habitantes. A estimativa da população da cidade para 1957 é de 6 400 habitantes.
OUTRAS AGLOMERAÇOES – Além da cidade e das vilas, o município conta ainda os povoados seguintes, cujas populações estimadas para 1957 mencionamos: Malhada da Pedra 600 hab., Catiboaba 500 hab., Umburana 350 habitantes, Laje do Gavião 250 hab., Periqueri 200 hab., Piabanha 120 hab., Bernardo José 110 hab., Samambaia 100 hab., e outros pequenos povoados com menos de 100 habitantes.
ATIVIDADE ECONOMICA – De acordo com o Recenseamento de 1950, 34,21% da população em idade ativa (10 anos e mais) do município dedicam-se ao ramo “agricultura, pecuária e silvicultura”.
As atividades fundamentais à economia do município são a indústria extrativa mineral, que alcançou em 1956 o total de 40 milhões de cruzeiros, e a lavoura do algodão, da qual Brumado, cujas terras são propícias ao desenvolvimento da cultura, é um dos maiores produtores do Estado. Agricultura – A produção agrícola foi superior, em 1955, a 13 milhões de cruzeiros, contribuindo com maior valor o algodão, com 6 588 milhões de cruzeiros, seguido da mandioca brava, do feijão, da cana-de-açúcar e do milho. A Inspetoria Regional de Fomento Agrícola do Ministério da Agricultura mantém no município uma Usina [Usina do Governo] de Beneficiamento de Algodão para atender aos agricultores.
Os principais centros compradores dos produtos agrícolas são: Salvador, São Paulo e Rio de Janeiro.
PECUÁRIA – existiam no município, em 1956, 1391 propriedades agropecuárias, com valor venal superior a sete milhões de cruzeiros. O rebanho existente é estimado em: bovino – 21 600, equinos – 5 200, asininos – 6 100, muares – 6 000, suínos – 35 000, ovinos – 22 000 e caprinos – 61000 cabeças.
INDÚSTRIA- A produção industrial alcançou em 1955 valores superiores a cinco milhões de cruzeiros, sobressaindo o beneficiamento do algodão, seguido do fabrico de aguardente de cana, de massas alimentícias, couros e peles, telhas e tijolos.
ARTESANATO – Sendo o município grande centro produtor de algodão, é o artesanato da tecelagem manual bastante desenvolvido com o fabrico de redes, mantas, coxinilhos, panos e toalhas diversas. Também é de se mencionar o artesanato estacionai do doce de umbu.
Em 1868, o cel. Exupério Pinheiro Canguçu montou, na fazenda do Brejo do Campo Seco, uma siderurgia artesanal. Frederico Guilherme de Virmond entregou em 1868 ao eng.º Hevaux, para exame, amostras de minério de ferro da Serra das Éguas. O resultado acusou um rendimento de 40% a 45% de ferro metálico. Também o eng.º militar brasileiro, Antônio de Sena Madureira, opinou sobre a fundição do cel. Exupério, em 1870.
Em seu livro Uma Comunidade Rural do Brasil Antigo, escreve o historiador e sociólogo campineiro, Licurgo Santos Filho: – Sobre peças, instrumentos e artefatos outros fabricados pelos ferreiros do Campo Seco, de Bom Jesus e de Caetité, lê-se no “Livro de Razão” que eles confeccionaram, em ferro e em aço, foice, cabeção, esporas, rosetas de esporas, pregos, estes de vários tipos e tamanhos, como “pregos grandes”, “pregos miúdos”, “preguinhos”, “pregos de engelha” (seriam pregos rugosos, semelhantes ao parafuso), pregos ripários (pregos para ripas), “pregos soalheiros” (pregos para tábua de assoalho), e mais dobradiças de portas, cravos de ferraduras, ferraduras, guarda mão e coice de espingarda, alvados de foice (“alvado” é o conjunto ou “raiz” da ferramenta, onde se adapta o cabo; no alvado está compreendido o “olho”, que é o vão, propriamente dito), fuzis de serra braçal (a “serra braçal”, grande serra de aço manejada por braços, exigia o trabalho de dois serradores, um de cada lado; os “fuzis” são pequenos arcos de ferro que prendem a serra à testeira), fuzil de pederneira, fechaduras, espelhos de fechaduras, chaves, “chapa” de cangalha, “espigens” de argola (espigas ou pequenos cravos, grossos numa ponta e delgados noutra, que se empregam para juntar as duas extremidades de uma argola de ferro, penetrando no orifício pela ponta mais fina), estribos, “fusos e veios de roda” de fiar (peça roliça de pau, grossa na base e afinando para a extremidade, o fuso foi usado nos trabalhos de fiação, para torcer e enrolar o fio). A instalação do Brejo seria uma forja do tipo catalão, semelhante às fundições existentes em Minas Gerais na mesma época. Nela tudo foi da iniciativa de Exupério. Utilizando-se da mão-de-obra escrava, ele mesmo fabricou o carvão, extraiu o minério com explosões de dinamite, triturou blocos por meio de pilões, avivou o fogo com o sopro do fole de couro, e estirou e martelou o metal em ignição com o longo martelo de cauda. Foles e pilões foram movidos a mão. E o carvão local, impuro e não cirandado, dificultou sobremaneira a obtenção de temperatura suficiente para a perfeita ignição. (Capítulo XXI – “A Siderurgia”).
De referência ao artesanato têxtil, recorramos ao Senhor Risério Leite: O município de Brumado, no alto sertão baiano, cristaliza uma grande tradição no campo do artesanato têxtil. Licurgo Santos Filho, em seu livro “Uma Comunidade Rural do Brasil Antigo”, ensaio em que estuda a fazenda Brejo do Campo Seco, localizada em Brumado, revela dados alta· mente expressivos. Leiamos: 1º – “Quanto às negras, participaram elas dos trabalhos na engenhoca, na fabricação de farinha, nos serviços domésticos e de costura, e na fiação e tecelagem do algodão, para a confecção do pano que vestiu os escravos. Esse pano grosseiro de algodão, da manufatura caseira, também forneceu o vestuário quotidiano, de trabalho, dos brancos do Campo Seco”. (Página 36). 2.º – “Todo o serviço de pintura do Sobrado (do Brejo) e dependências foi tratado com o pintor José Antônio Pinto pela importância de 250$000, sendo 90$000 em dinheiro e o restante em pano de algodão a meia pataca a vara”. (Página 93). Também o artífice Domingos Pereira, que trabalhou na construção da casa-grande, recebeu salários em pano de algodão a meia pataca a vara. (Página 92). 3.º – “O beneficiamento ou descaroçamento do algodão, para separar a fibra das sementes foi efetuado no Campo Seco por meio de uma “roda d’água para descaroçar algodão”, construída em 1802, e pela qual Pinheiro Pinto pagou a quantia de 39$000. Feito por um mestre-carpinteiro, o descaroçador constava de dois cilindros de madeira que giravam em sentido contrário, impulsionados pela roda d’água”. (Página 275).
O Brejo do Campo Seco teve os seguintes senhores: Miguel Lourenço de Almeida (o Familiar do Santo Ofício), Antônio Pinheiro Pinto, Inocêncio José Pinheiro Canguçu e Exupério Pinheiro Canguçu. Tomás da Silva Ribeiro foi quem controlava em sentido contrário, impulsionados pela roda d’água. (Página 275).
O Cine Cairu, com lotação de 203 cadeiras, e 11 pensões. Dos 15 logradouros existentes, 10 estão pavimentados, sendo oito com pedras irregulares e dois com paralelepípedos, um arborizado e 12 iluminados com luz elétrica. Existem 198 prédios servidos de luz elétrica. O consumo de energia elétrica, para fins de iluminação pública e particular, foi, em 1956, de 50 160 kWh.
A cidade é servida por Agência Postal-telegráfica do D. C. T., e possui uma livraria. ASSISTÉNCIA MÉDICO-SANITÁRIA Funcionam o Posto de Higiene Estadual e o Ambulatório Médico Doutor B. Menezes, mantido pelo Centro Espírita Fraternidade. O Departamento Nacional de Endemias Rurais tem sediado na cidade o Setor n.º 13 que superintende os serviços sanitários de dez municípios da Região. Exercem a profissão na sede, três médicos, dois dentistas e dois farmacêuticos. Existem duas farmácias.
ASSISTÉNCIA SOCIAL E COOPERATIVISMO – A União Operária Brumadense e os postos acima indicados prestam assistência aos pobres. Existe a Cooperativa Mista de Brumado, Resp. Ltda., de crédito e venda.
ALFABETIZAÇÃO – De acordo com o Recenseamento de 1950, a população de cinco anos e mais é de 30 265, sendo 14 545 homens e 15 720 mulheres. Dessa população sabiam ler e escrever quatro mil e 559 pessoas (2 843 homens e 1 716 mulheres), ou seja, 15,06% da população de cinco anos e mais.
ENSINO – Em 1956 funcionaram 24 unidades escolares do ensino fundamental comum, com cerca de 1 200 alunos matriculados, sendo 13 estaduais e 11 municipais. Salienta-se, dentre os estabelecimentos de ensino primário, o Grupo Escolar Estadual Getúlio Vargas, localizado na sede municipal.
OUTROS ASPECTOS CULTURAIS – Existe uma biblioteca mantida pela Agência Municipal de Estatística, com menos de 1 000 volumes.
CULTOS RELIGIOSOS – A paróquia local tem a invocação de Bom Jesus dos Meiras, cuja freguesia data de 1869, sendo uma das mais antigas subordinadas à Diocese de Caetité. Conta cinco igrejas, 18 capelas e duas congregações religiosas. Existem ainda, na cidade, um templo espírita e um templo protestante.
MANIFESTAÇÕES RELIGIOSAS, FOLCLÓRICAS E EFEMÉRIDES – Realizam-se na sede do município as seguintes festas religiosas: Bom Jesus, padroeiro da cidade, em 6 de agosto; São Sebastião em 20 de janeiro e Santa Teresinha em 3 de outubro. Dos programas constam sempre novenas, missa festiva, procissões e demais atos concernentes à Igreja Católica.
SITUAÇÃO ADMINISTRATIVA E POLÍTICA – O município contava em 1954 com 6 357 eleitores inscritos, tendo 4 129 votado nas eleições daquele termo. O número de vereadores é de 12 membros. Em 1956, exerciam atividades no município 34 funcionários assim distribuídos: seis federais, 10 estaduais, 15 municipais e três autárquicos. É sediada no município a 10.ª Residência do Departamento de Estradas de Rodagem da Bahia, jurisdicionando sete municípios da região. Também é sediada em Brumado uma Residência Agrícola da Inspetoria Regional de Fomento Agrícola do Ministério da Agricultura, que tem por escopo o estudo das atividades relativas à texticultura, inclusive mantendo uma Usina de Beneficiamento de Algodão.
FINANÇAS PÚBLICAS – O quadro abaixo apresenta o resultado das finanças no período de 1950-1956: RECEITA ARRECADADA (Cr$ 1 000) DESPESA REALIZADA ANOS Municipal NO Federal Estadual MUNICIPIO Total Tributária (Cr$ 1 000) ·———————————- 1950… “277 949 645 225 605 1951”… 341 1 734 844 394 814 1952… 464 1 550 1 036 549 1 069 1953… 636 I 707 1 450 932 1 608 1954… 813 2 086 1 377 881 1 283 1955… 732 3 390 1 488 992 1 047 1956… 927 I 4 814 2 247 1 081 1 550.
JUSTIÇA – A comarca, com o nome de Bom Jesus dos Meiras, foi criada pela Lei provincial n.º 1997, de 9 de julho de 1880, compreendendo os termos de Bom Jesus dos Meiras (desmembrado da comarca de Caetité) e Brejo Grande (desmembrado da de Maracás). Pela Resolução provincial n.º 2 378, de 9 de junho de 1883, foi extinta, ficando pertencendo à comarca do Brejo Grande (atual Ituaçu) criada pela mesma Resolução. Foi restaurada pelo Decreto-lei estadual n.º 512, de 19 de junho de 1945, já com o nome de Brumado e na categoria de 1ª entrância, abrangendo apenas o território do município. Conta a comarca sete cartórios, sendo cinco do Registro Civil. Em 1956, foram julgados 40 feitos, sendo quatro criminais, 30 cíveis e seis de outra natureza.
OUTROS ASPECTOS DO MUNICÍPIO – Os naturais do município chamam-se “brumadenses”. O município recebeu o topônimo de Brumado por ser banhado (?) pelo rio desse nome. O Prefeito eleito e empossado no último pleito foi o Sr. Armindo dos Santos Azevedo, o qual continua no exercício do cargo. O Presidente da Câmara, eleito para o período legislativo que se iniciou em 7 de abril de 1957, é o Sr. Juvenato de Sousa Lima. O primeiro Intendente foi ·o cel. Exupério Pinheiro Canguçu e a primeira Câmara Municipal compunham-se dos seguintes membros, empossados em 2 de fevereiro de 1878: Exupério Pinheiro Canguçu, Presidente, Horácio Guanaes Simões, Sebastião da Silva Leite, Aureliano José Pinheiro, José Germano Alves, Deolino de Sousa Meira e Rodrigo de Sousa Brito. (Compilação da Inspetoria Regional de Estatística por Luiz Gonzaga de Oliveira Brito). Os capítulos “Histórico” e “Artesanato” contaram com a colaboração de Risério Leite. Chefe da Agência Municipal de Estatística: Paulo Vasconcelos Ferreira