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Não abra mão de si mesmo para o estado!

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 Leio em Cubadebate

A crise no sistema público de saúde em Cuba se aprofunda à medida que são revelados os números alarmantes da falta de pessoal médico no país.

De acordo com o Anuário Estatístico 2022 do Instituto Nacional de Estatística e Informação (ONEI), em 2022 registou-se um decréscimo drástico de 12.065 médicos face ao ano anterior.

O pessoal médico de saúde passou de 312.406 em 2021 para 281.098 em 2022, e os médicos especializados diminuíram de 106.131 em 2021 para 94.066 em 2022.

A Pesquisa Integral de Saúde realizada pelo projeto Cubadata revelou que 57,6% dos entrevistados enfrentam “muitas dificuldades” ou consideram “impossível” o acesso aos serviços médicos na ilha.

A partida dos médicos cubanos também contribuiu para a crise econômica interminável de Cuba, que dura várias décadas.


Comento
          Quando uma sociedade tem medo do Estado, coisas muito ruins acontecem. A história grita isso em cada esquina das ditaduras. É o caso cubano, por exemplo, e – desgraçadamente – vem sendo o caso brasileiro desde o dia em que, com um sorriso de satisfação, o ministro Alexandre de Moraes afirmou ainda ter muita gente para prender e multar no Brasil. Desde então não parou mais.

Sob o medo do Estado, a nação se torna burro de carga em todas as possibilidades de arreio, carga e trote. Trota e não bufa!

Cuba, como se sabe, tem longa experiência nisso. Os cubanos sabem que é o servilismo a causa da crise do sistema de saúde. Assim como vendia sangue de seus jovens para revoluções ordenadas pelo Pacto de Varsóvia em países periféricos da África e da América Ibérica, Cuba, vem alugando seus médicos, paramédicos e enfermeiros por lote, contabilizando-os como ítens de exportação. Aí, faltam médicos na ilha e, todos os que podem fugir, “vazam” daquele grande presídio insular.

Você nunca ouviu nem ouvirá do petismo que nos governa algo que não seja apoio, financiamento e afagos à tirania cubana ou a qualquer governo comunista.
 

Saiba, porém: dar espaço à tirania, por ação ou omissão, conveniência ou ignorância, fetiche ideológico ou consumo de fantasmagorias, é abrir mão de si mesmo como ser humano e cidadão.

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Jornal Digital Jornal Digital – Edição 745