Na terra seca o conflito
Da falta de água e de grão;
No pasto, o gado leiteiro
Chora a falta de ração.
O sertanejo, homem duro,
Trabalhador destemido
Deixa na enxada e no arado
Suor, cansaço, gemidos.
Quando recebem a carícia da chuva
Tornam-se viçosas, então,
As plantas desta caatinga –
Pedaço sofrido do sertão.
Abre-se em flores o “São João”
Aparecem córregos parciais.
O sertanejo sorri feliz
Cortando as trilhas dos “GERAIS”.