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Novo lixo cultural para domar imbecis

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Para a maioria da população brasileira gosto musical não é uma questão de opção pessoal, é resultado de um processo bem articulado de osmose, direcionado ao consumo da música como produto rentável e com prazo de validade definido. A mídia tradicional sempre teve o papel de divulgar a nossa cultura, especialmente a música de boa qualidade, mas se rendeu ao lixo e ao lucro rápido.

Nos últimos anos o mercado musical brasileiro passou por uma transformação ridícula em função apenas da rentabilidade de produtores do chamado lixo cultural. Não é musica no sentido mais cultural da palavra que o mercado vem oferecendo ao povo brasileiro, mas ritmos repetitivos em capelas que não dizem absolutamente nada.

São “musicas” com ritmos que não mudam, com verdadeiras bobagens, incitação à violência, rebaixamento da mulher brasileira, além de verdadeiros assassinatos da língua portuguesa. E impressionante também como com vozes irritantes, que são verdadeiros shows de horrores, abusam indefinidamente da mensagem que deveria ser bíblica.

Três tipos que não posso chamar de estilos musicais ocupam os espaços que deveriam ser educativos, que são os programas de entretenimento na TV, os programas de rádios e os espaços de lazer, principalmente direcionado à adolescentes e aos jovens. Um tal de “arrocha” doentio, um tal de pagode que dói o juízo e um tal de gospel, que mais parece um show de bizarrice moderna.

Como o povo não tem muita opção além dessas TV’s abertas e programas de rádios colonizados, o empresário que nunca soube o que é cultura, simplesmente inventa qualquer resto de lixo cultural e compra esses espaços que são comerciais, que vendem para quem tem mais dinheiro, e ridiculamente diz que é cultura. É o Brasil!

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Jornal Digital Jornal Digital – Edição 744