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Novos serviços digitais do Ministério do Trabalho aproximam empregador e trabalhador

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O aplicativo Sine Fácil Empregador, por exemplo, vai permitir que a empresa cadastre vagas e consulte currículos disponíveis no sistema

Joana Dantas – Ascom/MTE

O Ministério do Trabalho lançou, nesta quarta-feira (23), um pacote de ações de políticas públicas de emprego entre as quais se destacam o aplicativo Sine Fácil Empregador, as novas estratégias de expansão do Programa de Microcrédito e os cursos online para qualificação do trabalhador. A solenidade ocorreu no edifício-sede do Ministério.

Durante cerimônia de lançamento, o ministro do Trabalho, Helton Yomura, afirmou que o objetivo do Ministério é ser um facilitador na comunicação entre empregador e trabalhador. “Os serviços desenvolvidos com muito carinho pelo Ministério do Trabalho buscam a aproximação entre a empresa que oferece vagas e o trabalhador que busca oportunidade no mercado de trabalho, utilizando a tecnologia para melhorar o atendimento, modernizar e simplificar o processo de contratações no país“, disse.

Sine Fácil Empregador – Aplicativo móbile criado para empregadores terem acesso a serviços de intermediação de mão de obra oferecidos pela Rede Sine, o Sine Fácil Empregador já está disponível para download na versão Android. Por meio dessa plataforma, o empregador pode cadastrar vagas, consultar currículos disponíveis e o nome dos candidatos habilitados no banco de dados do Ministério do Trabalho, além de convocar trabalhadores para entrevistas e processos seletivos sem nenhum contato presencial. Tudo feito por meio digital.

O Sine Fácil Empregador irá interagir com o Sine Fácil Trabalhador, que completou um ano de funcionamento nesta quarta (23). “A procura por vagas, pelos trabalhadores, e a oferta, pelos empresários, serão mais simples e dinâmicas”, afirmou o secretário-executivo do Ministério do Trabalho, Leonardo Arantes.

Cursos Online – A partir de junho, a Escola do Trabalhador do Ministério do Trabalho oferecerá aos trabalhadores 10 novos cursos online. Ao todo, são 31 cursos online. A meta é oferecer 50 até o fim de 2018.

Os novos cursos são português para venezuelanos, agente de microcrédito, empreendedorismo digital, identidade visual e gestão de clientes, introdução à animação, introdução ao Arduino, Excel intermediário, gestão cultural e economia solidária. A esses e aos demais será aplicada a estratégia de “gamificação”, ou seja, o ensino com ajuda de jogos eletrônicos. Para participar, basta ter um computador ou aparelho móvel com conexão à internet.

“Tendo em vista a busca por uma recolocação com a retomada da economia e a recuperação de empregos, e sabendo das mudanças ocorridas no mundo do trabalho, o Ministério tem preocupação com a qualificação do trabalhador. Assim sendo, buscamos parceria com a Universidade de Brasília para criarmos plataforma digital que oferece a qualificação com mais comodidade e interatividade”, observou Helton Yomura.

Microcrédito – No evento desta quarta-feira também foram apresentadas as novas estratégias do Programa Nacional de Microcrédito Produtivo Orientado (PNMO). Uma das alterações é a entrada de novos agentes financeiros para operacionalizar os financiamentos cuja fonte de recursos é basicamente o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). O programa foi reestruturado em março de 2017, por meio da Lei 13.636, que modernizou a legislação e simplificou processos mais adequados às novas tecnologias.

O PNMO atende ao microempreendedor com renda de até R$ 200 mil anual ou R$ 20 mil mensais. “O objetivo é fomentar essa economia que gera renda e trabalho na vizinhança e é extremamente importante para a economia como um todo”, salientou Yomura.

Antifraude – O Ministério do Trabalho também destacou o Sistema Antifraude, que já economizou R$ 1 bilhão para os cofres públicos impedindo que o seguro-desemprego fosse usado indevidamente. Desde o início do funcionamento do sistema, o Ministério do Trabalho já realizou, em parceria com a Polícia Federal, cinco operações, que resultaram em 31 prisões.

“O sistema identifica fraudes e ajuda a recuperar valores desviados. A tecnologia será disponibilizada à Dataprev para que seja ampliada para o seguro-defeso, Previdência e a outros serviços do Governo Federal”, informou o secretário Leonardo Arantes.

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