Quem se sente amado quer viver e quem não se sente amado, dentro de si, mesmo que inconscientemente, tem o desejo de morrer. Quanto mais uma pessoa se sente amada mais ela quer viver e quando ela se sente desprezada, rejeitada, não amada, o desejo de viver diminui.
Na bíblia, a carta de João diz que Deus é amor e quem permanece no amor permanece em Deus e Deus permanece nele. Ele é a fonte do amor e da vida. Quando abrimos uma garrafa de vinho, dela sai vinho e quando abrimos uma garrafa de água, dela sai agua. Tudo que sai de Deus é amor. O amor é a marca de Deus.
Os seres humanos são frutos do amor. A nossa essência profunda é amor. Fomos pensados, planejados e fabricados pelo amor. Assim, em qualquer lugar do mundo os seres humanos se entendem quando se fala a linguagem do amor.
Nós saímos do amor. Entramos nesse mundo em uma família, pai, mãe, irmãos e, imediatamente, percebemos que éramos bem vindos, esperados, queridos e desejados. Esse é o caminho mais natural, contando as exceções, que nunca serão a regra. Desde o momento que fomos concebidos já somos uma pessoa completa, embora ainda precisássemos nos desenvolver fisicamente, emocionalmente e espiritualmente. A potencialidade para o desenvolvimento já está em nós desde o início.
O desenvolvimento nos fará perceber o quanto somos queridos e amados, ou não. A pessoa, no entanto, estará marcada pela quantidade de amor que recebeu, especialmente no início da vida. Se fomos amados, lançamos nossas raízes numa terra boa e nos desenvolveremos a partir das nossas raízes. Ao contrário, quem foi rejeitado pode ir levando consigo as marcas da rejeição, embora muito frequentemente, inconscientes para si mesmo.
O amor faz a diferença. Quem se sente muito amado se ama e sente gosto de viver. A rejeição diminui a vida e o gosto de viver. Por isso, façamos a vida acontecer. Amemos! Cultivemos em nós o contato com a Fonte do Amor, Deus, que renova todas as coisas, nos fortalece para enfrentar a vida e nos oferece sentido e verdade.