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O beijo e o ciúme

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Brincalhão não media as consequências do seu ato. Era uma característica peculiar do
seu comportamento.
Certa feita entrou em uma loja onde trabalhava uma funcionária do seu conhecimento e
a mesma foi ao seu encontro para o devido atendimento, mas estava “virgem”, isto é,
sem qualquer maquiagem. O brincalhão fez o seguinte comentário:
– Quando você for atender alguém, é imprescindível que esteja usando um batom
vermelho para chamar a atenção do cliente:
– cheguei!
– Eu não uso porque ainda não ganhei.
Espirituoso o indivíduo comprou um batom de vermelho encarnado, mandou embalar
para presente e fez a doação.
– Agora não diga que não ganhou!
Após colocar nos lábios o batom presenteado, deu um beijo respeitoso, na bochecha do
amigo, em gratidão pelo presente que ganhou do amigo, e como sugerido, passou a usá-
lo. Esse beijo foi a forma mais simples de demonstrar o respeito e amizade sincera.
Não percebeu, porém, que a marca do batom ficou gravado em seu rosto. Quando
retornou para a residência, a esposa vendo aquele desenho no rosto do marido.
Enciumada perguntou?
– quem o beijou?
– Ninguém.
– O que é isto seu rosto?
– Não veja coisa onde não existe!
Enfurecida, desconfiada da fidelidade do marido, pegou um pano e o esfregou com
violência para tirar a mancha do batom e o fez com veladas ameaças.
Esse foi o resultado de uma brincadeira que produziu sérias consequências, mas que
provocou ciúmes na mulher amada. Mesmo sabendo das suas brincadeiras, certamente,
não acreditou na versão do marido.
O ciúme é uma reação incontrolável da pessoa, geralmente, eivado de ameaças e
perturbação emocional por falta de confiança ou insegurança, por sentir-se traída pela
pessoa amada. É o desejo de posse, que domina o ser humano enciumado.
O beijo tem vários significados, entre eles a amizade, o respeito e o agradecimento. O
beijo é comemorado no dia 14 de abril e o estudo sobre o beijo chama-se Filematologia.
Diz o ditado: “Quem procura acha”. Se assim for, assim é.
Esse fato mistura ficção e realidade.

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