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O brasileiro não está preparado para enfrentar a segunda-feira

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Os acontecimentos reais começam a desembargar sua carga na segunda feira. É o habitat natural da divisão da sociedade e do surrealismo humano. É quando o individuo precisa de seus atributos, para enfrentar, com dignidade e hierarquização sua posição no meio social.
Percebemos a generalizada desqualificação do brasileiro, pela falta de instrumentos de combater o quase determinismo fatal da pobreza.
O trabalho informal no Brasil é um problema sério e abandonado pelas autoridades competentes.
São em quantidades numerosas os excluídos do trabalho digno.
Essa a massa amorfa, desqualificada, tosca e sem instrumentos de sobrevivência, fica totalmente perdida na segunda feira, onde o principal requisito é a preparação.
Em seu estado natural, em pleno século XXI esta massa de despreparados vê seus horizontes, cada vez, encurtar perpetuando a situação desfavorável.
Será que é possível uma reação da lapidação humana sob estes indigentes vitimas de uma realidade até aqui imutável.
Essa imensa fila de despreparados precisa ser diminuídas, com atitudes inteligentes e racionais. Deixar o seu estado natural, com artificialismo humano, é uma possível mudanças consistente.
Por isso, vemos que o brasileiro não está preparado para enfrentar o surrealismo da segunda feira. Falta sonhos, que os leva ao comodismo e instrumentos capazes de dominar sua realidade.
Com este exercito de excluídos tornaremos uma nação de vitimas da ignorância humana.
O projeto socialista, com sua doutrinação fictícia está radicalmente fora de cogitação. O que resta é o crescimento econômico, quase a qualquer custo, com desenvolvimento.
Um individuo, mais qualificado com uma mente mais sonhadora, apesar da miserabilidade da realidade. Os sonhos são as pedras no estilingue que projeta, para frente o alvo da realidade.
O liberalismo, com extrema liberdade econômica, porém sem medo de instrumentalizar as massas.
Se as receitas socialistas são inviáveis, cabe ao estado infiltrar na formação do individuo, isolado e criando, uma nova massa com referencial social mudado.
Deixar as massas ao natural, sem preocupação com as bases, é perpetuar a paisagem de miseráveis, porém intervindo, excessivamente, é podar a produção, o negocio é acreditar no individuo com uma nova roupagem.
Se os progenitores do Vale do Silício treinam, antes de jogar mesmos com suas dadivas naturais pungentes, porque as massas são obrigado a entrar em campo, totalmente despreparados, sem treinar. Aí está o principal foco do problema. Ou quase determinismo fatal ,de passar pela vida sem evoluir.
O brasileiro merece outra sorte. Não da segunda feira fúnebre e parasitária de seu progresso individual evolutivo.
É de co-responsabilidade, estado e individuo, formar um novo ciclo onde o destino humano tornar-se um processo contínuo de evolução permanente.
Que tenhamos uma segunda feira mais digna, mais proativa e mais produtiva, onde a dignidade humana instrumentaliza o individuo, para jogar com treino e não submeta o individuo a arbitrariedade de um determinismo eternizado.

 

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