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O mala

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Em algumas situações, é melhor que não tivesse nem estivesse.

Em outras, melhor mesmo seria se nunca tivesse sido.

Quando a situação ocorre na ficção, aquele que melhor seria não estar, simplesmente faz as malas e se vai. Outras vezes, simplesmente, pluft!

Fim do problema e seu agente!

Ou melhor, ainda: quando algo está incomodando muito, muito mesmo, lá ao longe, ouve-se um trovão e a pessoa leva um susto: tudo não passava de um sonho.

Mas, na vida real…

A vida real não há trovão ao longe nem pluft.

Quando algo ou alguém incomoda o que é possível fazer?

Lembro direitinho a primeira vez que desejei que o “autor” fizesse um indivíduo viajar.

Desejei, desejei e desejei.

Nada aconteceu.

Ele não desapareceu quando eu queria!

O jeito foi encarar o mala, aprender a conviver, remediar, contornar.

E, por incrível que pareça, um belo dia, ele se foi.

É certo que deixou atrás de si estragos que nunca foram remediados.

Efeito furacão: destruição para todos os lados.

Mas o mais importante é que um dia ele se foi e nunca mais voltou.

Aí agora, eu posso te falar que se hoje você estiver convivendo com um mala em casa ou no trabalho fique tranquilo, quando você menos esperar ele vai embora.

Posso, mas hoje não.

Hoje eu digo, queridão: Abre o olho, cuidado e fique esperto, não seja o mala da vez!

 

 

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