SUGESTÕES:
Por Antônio Novais Torres
O político deve se mostrar sempre tranquilo, não se mostrar aborrecido, ainda que tenha motivos. O otimismo deve sempre imperar. Ter habilidade para tratar com as pessoas, pois muitas são impertinentes e irritantes.
A maior virtude é saber ouvi-las, principalmente em tempos de crise com o desemprego grassando as famílias. É nestas horas de dificuldades que o eleitor acha que é obrigação do candidato ou do poder público municipal a obrigatoriedade de socorrê-lo. Exigem recompensa pelo voto ou pelo apoio ao candidato, chegando a ser impertinente.
Neste contexto o candidato precisa utilizar-se da capacidade psicológica de persuasão e convencimento, para tanto o hábil político deve ter a competência de desenvolver um método de autocontrole de suas emoções, pois, o eleitor tem o conceito de que o candidato tem o dever de servi-lo, por troca de favores.
A campanha eleitoral se aproxima. É imprescindível, inicialmente, pensar na organização, ponto de partida. Isso feito, promover a motivação, o incentivo e definir metas e objetivos a serem delineados. Promover a união de todas as forças e não permitir disputas internas pessoais por posições no partido. Todos são importantes e igualmente todos merecem atividades atribuídas para desenvolver responsabilidades determinadas pelo líder.
A luta política deverá desenvolver-se de maneira leve, sem agressões e xingamentos, evitar ao máximo os ataques, que atinjam a honra, a moral e a família do adversário. Esta estratégia conquista o povo. Entretanto, se ocorrer, o candidato atingido, dará o revide conforme o trovejar. Daí a inconveniência desse posicionamento.
O candidato à reeleição não deve fazer promessas, mas analisar as realizações do seu governo, dizendo o que fez, e o que pretende fazer, porquanto, o eleitor fará esta cobrança, e para tanto o pretendente deve estar bem informado pela sua assessoria de todas as secretarias com dados concretos e sintetizado.
Outra atitude bastante eficiente é dizer ao eleitor que comanda uma equipe que o ajuda, que não trabalha sozinho, e que todos são bastante motivados e prestigiados, e sentem-se orgulhosos do trabalho executado, pela competência.
Não ficar desatento para os valores da honestidade, da probidade, da seriedade, da competência e da lealdade, qualidades que o postulante deve ressaltá-las, “não é preciso ser honesto, é preciso mostrar-se honesto em todos os seus atos” Esta postura será submetida ao critério e avaliação dos cidadãos no momento de escolher em quem votar.
Finalmente quem tem serviços prestados e os predicados acima mencionados, terá a maior chance de vencer as eleições, posicionando com vantagens ante ao adversário, principalmente se nunca prestou serviços à comunidade.
Quanto ao concorrente calouro que se inicia politicamente é quase uma aventura. Contudo, há de se levar em conta a disposição do indivíduo querer exercer um cargo público, quer seja no Executivo ou no Legislativo, submetendo-se ao julgamento do povo, mediante apresentação de um projeto factível, que o convença, que não seja demagogo, mas realizável e consistente.
Deve apresentar-se com humildade, sem orgulho, ser simpático ao povo, dizendo claramente a sua posição e o seu desejo, sem arrogância, sem visão de miragem. O povo está escaldado de promessas demagógicas que não mais impressionam o eleitor.
É preciso ser autêntico, verdadeiro e dar demonstração de sua obstinação em servir a sua gente. É preciso ser convincente, de que não quer o cargo por status social, mas dar demonstração de competência administrativa, o que não é fácil para quem não teve esta experiência. Os que tiveram ou têm esta experiência devem demonstrá-la. Ficará a critério de a população definir-se pelo melhor candidato, na sua avaliação e concepção de cidadão competente e responsável para o exercício da cidadania.