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O prazo de inscrições para o Enem acabou e agora é hora de pegar firme nos estudos: conheça um dos temas mais cotados para prova de redação deste ano

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Em 4 passos, os candidatos podem conhecer mais sobre a pauta da depressão e se munir de argumentos para fazer uma redação de nota alta no Enem

Por Milena Almeida|Refuturiza

Considerada como o “mal do século” pela Organização Mundial da Saúde – OMS e como a “segunda pandemia” pelo Conselho Federal de Enfermagem – Cofen, a depressão é uma doença psiquiátrica que afeta cerca de 15% dos brasileiros e está entre os assuntos mais debatidos e pesquisados no Brasil, atualmente, somando mais de 1.500 buscas por dia no Google, segundo o relatório do Google Trends.

Sua alta incidência e a preocupação de milhares de pessoas em torno da doença fazem com que ela seja cotada como um dos principais temas para pautar a redação do ENEM de 2023, Exame Nacional do Ensino Médio que encerrou o período de inscrições para o processo seletivo deste ano na última sexta-feira, 16 de junho. Atenta a essa possibilidade, a Refuturiza, plataforma pioneira em empregabilidade e educação, reuniu alguns argumentos que podem ajudar os candidatos a fazer uma redação com boas chances de ser bem avaliada, confira:

  • O que é depressão?

De acordo com o psiquiatra Augusto Cury, “a depressão é o último estágio da dor humana”, mas ela não se resume apenas à tristeza. Como seres humanos, temos a capacidade e a necessidade de vivenciar uma variedade de emoções. No entanto, na era das redes sociais, muitas vezes sentimos a pressão de estar constantemente felizes, não apenas em uma alegria perene, mas sim uma satisfação constante e bem-estar em relação à vida, mesmo diante dos problemas e tristezas que naturalmente enfrentamos.

Algumas pessoas, porém, não conseguem alcançar essa satisfação. Elas experimentam uma tristeza profunda e constante, que não desaparece em nenhuma circunstância. A vida perde o sentido e é difícil manter uma rotina regular.

Segundo a OMS, nunca antes na história da humanidade houve tantos casos de depressão como atualmente. Estima-se que cerca de 300 milhões de pessoas no mundo sofrem com esse transtorno, o que representa um aumento de 25% em relação ao período pré-pandemia.

  • O que causa a depressão?

Como aponta o Dr. Dráuzio Varella em seu portal de artigos médicos, a depressão é uma doença psiquiátrica crônica e recorrente que, por ser de ordem mental, dificulta o diagnóstico e até mesmo a credibilidade do paciente. Dessa forma, não há uma resposta única sobre o que causa o transtorno depressivo, porque ele é resultado de uma série de fatores, internos e externos, que dizem respeito tanto aos aspectos sociais, quanto psicológicos e biológicos. 

A pessoa com depressão tem uma alteração química em seu cérebro que atinge, principalmente, os neurotransmissores. Os cientistas apontam a existência de fatores genéticos para suscitar esse quadro, mas ele também pode ser resultado de um evento traumático profundo que tenha acontecido na vida da pessoa.

  • Como a depressão se manifesta?

O principal sintoma da depressão é a tristeza profunda e a sensação de falta de propósito. No entanto, existem outros sinais que podem indicar a presença desse transtorno, tais como:

Irritabilidade;

Fadiga constante;

Mudanças no peso corporal sem motivo aparente;

Distúrbios do sono, incluindo dificuldade para dormir ou sonolência excessiva;

Desesperança, luto ou pessimismo;

Baixa autoestima;

Sentimento excessivo de culpa;

Lentidão na fala ou nos movimentos;

Dores de cabeça, musculares e problemas digestivos sem causa aparente, entre outros.

  • A depressão tem tratamento?

Apesar dos médicos não apontarem uma cura definitiva, já que a doença é um quadro crônico, é possível tratar a depressão e, em médio prazo, ter uma relação mais harmônica com ela.

Para isso, em primeiro lugar, é fundamental buscar apoio médico para um diagnóstico preciso e acompanhamento. Além do uso de medicações (que podem vir a ser retiradas em algum momento do tratamento), é necessário investir em outras práticas, como:

Acompanhamento psicológico (terapia);

Alimentação balanceada;

Prática de atividades físicas;

Meditação;

Relaxamento e regulação do sono; 

Mudança de hábitos, o que inclui a busca por atividades sociais (encontro com amigos e familiares) e ao ar livre e exclusão de conteúdos que funcionem como gatilho (notícias de jornal, discussões políticas, séries e filmes de temática triste ou violenta são alguns exemplos).

A depressão pode ser um diagnóstico difícil, mas pior é viver com a doença. Quanto antes começar o tratamento, mais rápido se alcança novamente o bem-estar.

Para ficar por dentro de outras dicas para a redação do Enem de 2023, acesse: https://www.refuturiza.com.br/cursos-online-ead-com-certificado/preparatorios.

Foto de Capa: Divulgação

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