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O sentido da vida e a morte!

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Você tem buscado o sentido te ter nascido? Por que você está nesse mundo? Porque você nasceu? Qual o propósito de tua vida? Começo a falar a partir de um funeral. Sim, de morte. Afinal, a coisa mais certa da vida é que todos nós morreremos. A morte é para todos e ninguém escapará dela. Posso, a partir da morte, pensar sobre o verdadeiro sentido da minha vida.

Um professor de universidade, que dava aula de ciências humanas, ao participar de um funeral, começa a pensar sobre a vida e o sentido da vida. Ao ouvir os cânticos e participar do rito, ele vai se perguntando sobre a vida. Afinal, o que precisamos buscar na vida? De repente percebe na parede do templo budista uma frase que diz: “Buscai o sentido de ter nascido e a alegria de viver”. Essa frase simples fez com que seu pensamento mergulhasse profundamente. Ele não estava ali com o objetivo de pensar na vida. Simplesmente foi a um enterro. Porém, ao ler a frase ele se conecta com a profundeza do seu ser. Ali, os medos, os anseios e as esperanças estão todos misturados.

Ao pensar sobre a frase ele descobre muita coisa interessante. Buscai significa movimento, caminhada, iniciativa. Quem fica parado, não busca. Quem se contenta com seu mundo pequeno, não busca. Quem pensa que já sabe o suficiente, que se preocupa só com o exterior, com futilidades, com dinheiro, com o que vê, não busca. E você: é uma pessoa de busca? Busca o sentido de ter nascido? Ou simplesmente vive a vida sem pensar no sentido profundo que ela tem? Se o buscai é movimento, então a felicidade não está aqui ou lá, nisso ou naquilo, mas no caminho. Na medida em que caminho, que busco evoluir, conhecer mais a mim mesmo e saber do propósito da minha vida, vivo mais feliz e faço a vida valer a pena. Tomara que a morte não nos alcance sem termos feito esse caminho de busca.

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Jornal Digital Jornal Digital – Edição 745