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O sonho acabou… Fui eleito!

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Para todos aqueles que se candidataram a um cargo político de vereador ou de prefeito municipal e conseguiram se eleger pelo voto democrático, no pleito passado, o sonho de chegar a esses cargos realmente terminou.
Agora a realidade é infinitamente diferente do que o sonho!
Mais de duzentos milhões de brasileiros estão democraticamente, à espera, de suas ações políticas como sendo o “canal de comunicação” entre a população e o ”poder público”! São os eleitos que terão voz e vez, poder e autoridade, dentro da sociedade que os escolheu como representantes políticos, para solucionar as graves demandas pelas quais a sociedade clama aflitivamente!
Agora, terão que se posicionar objetivamente a muitos outros segmentos da sociedade para poder acionar os mecanismos disponíveis para trazer a paz, equilíbrio e harmonia social a todos aqueles que precisarão de motivação enérgica para encontrar caminhos efetivos para promover o bem-estar de todos aqueles que os elegeram!
Dentre as muitas limitações estipuladas pela Constituição Federal está a faixa etária dos candidatos a fim de que possam assumir os cargos para os quais foram eleitos! A idade mínima para que alguém assuma um cargo de prefeito municipal é de vinte e um anos e vereador a de dezoito anos!
Porém essas faixas etárias são absolutamente insuficientes para que alguém assuma uma posição dessas dado que as mesmas exigem mais do que apenas a idade, exige maturidade social para enfrentar os difíceis momentos pelos quais os municípios passam!
Um eleito, com vinte e um anos, chegando a uma prefeitura municipal tem condições de negociar as limitações financeiras do município com o Ministério da Economia onde está o Cadastro Informativo dos Débitos não Quitados com a União – CADIN ou com o Cadastro Único de Exigências para Transferências Voluntárias para Estados e Municípios – CAUC?
Partindo da premissa que todos os Municípios tem problemas financeiros a tratar com a União e que devem ser renegociados visando, especialmente, as consequências dessa pandemia que nos propõem implicações inimagináveis daqui para a frente!
Imaginemos jovens vereadores da Região Norte, especialmente do Estado do Amapá que tem mais de setenta por cento de sua área geográfica interditada por questões ambientais, tendo que negociar com o titânico Greenpeace. Que argumentos saberão usar, nessas delicadas situações?

artigosbsb@gmail.com – 23112020.

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