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Operação Normandia investiga suspeitos de tráfico e assalto do RN

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Ato cumpriu 54 mandados em 22 alvos, com 30 prisões preventivas

Por: Pedro Peduzzi/Agência Brasil

Uma operação envolvendo policiais civis, militares e federais foi deflagrada nesta sexta-feira (17) no Rio Grande do Norte com o objetivo de “desarticular uma organização criminosa que atuava no litoral sul” do estado. Um dos chefes dessa facção criminosa é também suspeito de ser “um dos mandantes dos ataques criminosos” registrados nos últimos dias na região.

A Operação Normandia cumpriu, segundo a Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social (Sesed), 54 mandados judiciais em 22 alvos, sendo 30 de prisões preventivas e 24 buscas. Mais de 100 policiais participam das ações, que contam com o apoio de um helicóptero do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer).

O grupo criminoso estaria, de acordo com os investigadores, envolvido com tráfico de drogas e assaltos. Além disso, “tinha como característica principal matar e atentar contra agentes de segurança pública”, informou, em nota o governo potiguar. “Pelo menos 4 policiais foram alvos de atentados nos últimos 5 anos. Um policial e a esposa de um policial foram mortos”, detalhou.

De acordo com os investigadores, a organização criminosa movimentaria aproximadamente R$ 150 mil por mês apenas com tráfico e assaltos. Os valores seriam repassados a José Kemps Pereira de Araújo, de 45 anos, que é mais conhecido como “Alicate”.

Preso em janeiro, Alicate é apontado como um dos chefes do grupo. Na quarta-feira (14), ele foi transferido da Penitenciária Estadual de Alcaçuz, em Nísia Floresta, para o Presídio Federal de Mossoró, “por ser apontado como um dos mandantes dos ataques criminosos que vem ocorrendo no estado”.

Foto de Capa: Fátima Bezerra/Twitter

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