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Operação Pedra Afiada: Polícia Federal mira desvios de recursos públicos em Itambé

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Por Redação (*)

Ascom/Polícia Federal
Ascom/Polícia Federal

Cerca de vinte e cinco agentes da Polícia Federal e quatro auditores da Controladoria Geral da União participam, desde as primeiras horas da manhã desta quinta-feira (30), da Operação Pedra Afiada, deflagrada para combater crimes de desvio de recursos públicos do extinto Ministério da Integração Nacional em Itambé. Estão sendo cumpridos onze mandados de busca e apreensão, dez mandados de medidas cautelares diversas da prisão e doze mandados de intimação em Itambé e Vitória da Conquista.

A operação decorre de uma investigação iniciada em 2017 sobre as atividades de uma empresa da região que, em conluio com o Poder Público de Itambé, venceu obras de pavimentação por paralelepípedos da cidade, desviando esses recursos públicos obtidos, sem concluir as obras contratadas ou executando-as parcialmente.

Ao longo das investigações, foi apurado que essa empresa servia apenas de “fachada” e que, na verdade, não havia concorrência nenhuma na licitação. Entre os anos de 2014 e 2015, a organização criminosa obteve contratos públicos, dos quais R$ 1.270.411,42 teriam sido desviados ou utilizados de forma indevida.

O nome da operação, Pedra Afiada é uma dupla referência ao material utilizado para as obras – paralelepípedo – e representa também o significado de Itambé na língua Tupi.

Os envolvidos responderão pelos crimes de organização criminosa, desvio de recursos públicos e fraude à licitação.

(*) Com informações da Assessoria de Comunicação Social da Superintendência da Polícia Federal na Bahia

 

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