São Paulo – As Operações de M&A (fusões e aquisições) no Brasil estão a todo vapor, Só em 2017, foram realizados 643 operações de fusões e aquisições no Brasil. Um número cerca de 8% maior que 2016, Afirma um estudo da PWC que apurou 597 operações. Ouve também um crescimento e expressivo nas operações de Open Private mais conhecida como operação estruturada de equity, o Open Private é uma operação financeira amplamente utilizado no processo de fusões e aquisições, que tem como objetivo principal a venda das ações da empresa no mercado privado com participação entre 10 e 65% da companhia, Geralmente realizada por Plataformas eletrônicas de comercialização e distribuição de ativos em economia real ou por bancos de investimentos e Boutiques de M&A. este processo é Utilizado para colocar a venda as ações da empresa no mercado privado, que geralmente são compradas por Fundos de Private Equity, Venture capital, Grupos empresariais e Investidores qualificados. O estudo feito pela PWC aponta ainda que as operações de M&A estão concentradas na Região Sudeste com cerca de (74%) e no Estado de São Paulo (60% do total de transações e operações realizadas. O número total ainda está bem distante do total de operações realizadas em 2015 (742) e 2014 (879), o maior desde que a PWC começou a realizar esse tipo de levantamento, no ano de 2002.
Entre as grandes Operações do mercado de M&A no Brasil estão a compra De Ativos da J&F Investimentos, O mais cotado do mercado foi a Eldorado Brasil Celulose, que foi Adquirido pela CA Investment Brazil, pelo valor de US$ 4,77 bilhões; outra grande operação foi a aquisição da CPFL Energia pela State Grid International Development, por US$ 4,5 bilhões. A Petrobras Também entrou no mercado para fazer aquisições, a compra do Campo Roncador da Petrobras pela Stateoil por US$ 2,9 bilhões e a aquisição da Companhia Siderúrgica Atlântica (CSA) pela Ternium por US$ 1,58 bilhão.
As fusões e aquisições no setor de (TI) tecnologia da informação lideram o ranking de M&A da PWC. Foram cerca 11 operações que representam 23% do volume de recursos transacionados em 2017. O setor de TI tecnologia da informação é seguido pelo Financeiro (6 transações e 13% do valor transacionado) e Alimentos ( 4 transações e 9% do volume total). 2018 Já começa com grandes operações sendo estruturadas, A mais comentado é a da DiDi Chuxing, dona da maior plataforma móvel de transporte do mundo, Que fechou a compra da brasileira 99, start-up de mobilidade urbana, por R$ 960 milhões (perto de US$ 300 milhões). Segundo Israel Lucas Góis, Investidor e Vice – Presidente da BEX: Brazilian Equities Exchange
2018 deve ter um volume de transações e operações superior ao registrado em 2017. Na avaliação de Israel Lucas Góis, o ano começa com investidores estrangeiros voltando a olhar para o Brasil com mais otimismo e segurança, uma vez que mercado apresenta Bons Ativos disponíveis, e um cenário político mais controlado.