O rei Hirão da Fenícia que viveu no tempo de Salomão, eram amigos. O rei Hirão mandou para Jerusalém, trabalhadores especializados da Fenícia para trabalharem na construção do templo, apesar de não crer no Deus de Salomão.
O poeta Homero, definiu os fenícios como um povo de língua semítica, ligado aos cananeus da antiga Palestina. Fundaram as primeiras povoações na costa mediterrânea por volta de 2500 a.C. Eram chamados Sidônio no Antigo Testamento. Fundaram as primeiras povoações na costa mediterrânea por aproximadamente em 2500 a.C.
Por volta de 1800 a.C., o Egito, que começava a formar um império no Oriente Médio, invadiu e controlou a Fenícia, controlando-a até cerca de 1400 a.C. Por volta de 1100 a.C. os fenícios tornaram-se independentes do Egito e converteram-se nos melhores comerciantes e marinheiros do mundo clássico.
As 21 consoantes do alfabeto latino usadas por grande parte das línguas foram criadas pelos antigos fenícios, e as vogais foram criadas posteriormente pelos gregos por volta do século IV a.C. para facilitar seu uso na escrita e composição de palavras novas.
O alfabeto, foi criado pelo fenício CADMO. É composto por 22 signos que permitem a elaboração da representação fonética de qualquer palavra. Seus símbolos específicos formavam letras que vão da direita para a esquerda. O alfabeto fenício foi adotado por povos de outras civilizações, chegando aos cananeus e hebreus.
É impossível determinar a verdadeira exatidão da data de surgimento do alfabeto. O nome alfabeto é proveniente das letras gregas alfa e beta. Este é o maior legado dos fenícios.
Quem primeiro simbolizou as ideias foram os egípcios, utilizando figuras de animais; estes registros ainda podem ser vistos esculpidos na Pedra, de certa forma, foram eles que realmente inventaram o alfabeto. Só não souberam como poderiam usá-lo.
No começo de 900 a.C., os gregos adotaram o alfabeto fenício e que ainda é utilizado até hoje. Sendo mais que provável que todos os alfabetos europeus tenham se originado do alfabeto fenício.
De acordo com a tradição, o alfabeto fenício foi introduzido nas cidades-estados gregas por Cadmo, seu inventor, quando visitou a Grécia com sua frota de fenícios, e ensinou esta arte a um povo que ainda era bárbaro.
Séculos depois, o alfabeto fenício tornou-se o principal modelo de escrita para as civilizações clássicas, como gregos e romanos. Dentre essas, o latim, que se tornou a língua oficial do Império Romano e, depois, da Europa como um todo – até a época do Renascimento, foi a principal língua alfabética do Ocidente, haja vista que dela derivaram idiomas nacionais, como o português, o francês, o italiano e o espanhol.
Os fenícios, são de origem semita, eram comerciantes, estabelecidos na costa do Mediterrâneo. Eles cuidavam mais de negócios do que de religião. Eram mascates, vendiam tecidos, vidrarias e ourivesaria (ouro e prata), joias, cerâmicas, madeiras de cedro, perfumes e azeite, além de uma tinta vermelha , a famosa púrpura de Tiro, extraída de um molusco, com a qual os reis tingiam seus mantos. Faziam o escambo de mercadorias do seu interesse. Eles desenvolveram navios avançados que lhes davam condição de navegar por todo o Mar Mediterrâneo.
Os fenícios eram politeístas, e alguns de seus deuses eram Astarte, Baal, Yam, Melcarte. Cada cidade-estado da Fenícia possuía um deus-patrono diferente, com um templo dedicado a eles. Entre os rituais fenícios mais praticados tiveram papel essencial o sacrifício de animais, mas também de humanos, principalmente crianças.
A civilização fenícia foi uma das que mais se expandiram, chegando a ocupar regiões ao longo do Mar Mediterrâneo, como a ilha de Chipre, e o noroeste da África, onde construíram a cidade de Cartago, como entreposto comercial, a colônia de maior sucesso dos fenícios, que chegou a rivalizar com o poder do Império Romano alguns séculos depois.
Tamanha expansão ocorreu pela grande capacidade de navegação e de articulação comercial que esses povos possuíam. Essas atividades, contudo, exigiram deles formas eficazes de controlar o armazenamento e o fluxo de mercadorias. O alfabeto fenício, ou a escrita fenícia, nasceu dessa necessidade. O importante é haver um sinal para cada som, de modo que se possa escrever várias palavras com os sinais do alfabeto, tal qual se faz com as notas musicais.
A expansão comercial foi responsável pela organização de vários centros urbanos independentes, entre os quais se destacam: Arad, Biblos, Ugarit, Tiro e Sídon. Em cada uma dessas cidades, havia a presença de um monarca escolhido pela decisão dos grandes comerciantes e proprietários de terra do local. Dessa forma, o cenário político fenício era eminentemente plutocrático, ou seja, controlado pelas parcelas mais ricas da população.
A exceção da escrita do alfabeto tradicional, é a escrita chinesa e japonesa, que usam um sistema de um sinal para cada palavra, tornando-se em uma grande dificuldade para o seu aprendizado.
A prosperidade dos fenícios atraiu a cobiça de diversos povos estrangeiros. Primeiramente, a região foi conquistada pelos caldeus de Nabucodonosor e, depois, vieram os persas de Dario I. Por fim, no século IV a.C., a região foi conquistada pelos macedônios de Alexandre, o Grande.
Depois da conquista de Tiro por Nabucodonosor no ano 573 a.C., os fenícios estabeleceram a nova capital em Cartago. Conseguiram controlar a passagem pelo estreito de Gibraltar e descobriram as ilhas da Madeira, Canárias e Açores. No século V a.C. cruzaram o canal da Mancha e chegaram à Cornualha.
Decadência dos fenícios: A região da Fenícia foi integrada ao domínio do Império Macedônio a partir de conquista de seu território, em 332 a.C. A cidade de Tiro ofereceu resistência aos exércitos de Alexandre, o Grande e, por isso, a foi saqueada e teve seus cidadãos vendidos como escravos.
Conta-nos a história que aparecem algumas teorias mirabolantes relacionadas a essas antigas civilizações. Uma delas refere-se especificamente aos fenícios, ou melhor: que há indícios da presença dos fenícios no Brasil. Essa teoria é fruto de uma conjunção de fatores que leva em conta: lendas europeias antigas, anteriores à descoberta do Brasil, e os achados arqueológicos em terras brasileiras, que só seriam satisfatoriamente explicados a partir do avanço dos estudos arqueológicos no século XX. As inscrições rupestres nas rochas de Ingá, na Paraíba, contribuíram indiretamente para a lenda da presença nos fenícios no Brasil.