Por: Gisele Almeida
Uma doença que atingiu mais de 2,3 milhões de mulheres no mundo todo só no ano passado, sendo a causa mais frequente de mortes por câncer nessa população. Para o Brasil, foram estimados, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), 66.280 casos novos de câncer de mama em 2021, com um risco estimado de 61,61 casos a cada 100 mil mulheres.
Contudo, apesar das altas taxas de incidência e mortalidade, também são altas as chances de cura quando o tumor é descoberto precocemente. A já tradicional Campanha Outubro Rosa, movimento internacional de conscientização que surgiu na década de 1990 nos Estados Unidos, vem, justamente, reforçar o alerta para prevenção e controle da doença, estimulando o diagnóstico precoce.
Desde o ano passado, o Outubro Rosa surge
Dados do Ministério da Saúde, disponíveis no portal Datasus, demonstram que
Essa diminuição na procura das pessoas pelos exames preventivos e acompanhamento médico também foi constatada pela médica mastologista e professora do curso de Medicina do Centro Universitário UniFG, Marina Cambuy. Além do receio da população em se dirigir aos serviços médicos durante a pandemia, principalmente nos momentos de lockdown em Guanambi, a mastologista desta
Mas, neste momento que a pandemia apresenta sinais de que está regredindo, a médica chama a atenção para a necessidade da população feminina não mais adiar a realização dos exames de rotina e de rastreamento do câncer de mama, desde que mantendo os cuidados ainda necessários, como uso de máscara, higienização das mãos e o distanciamento na medida do possível. Segundo ela, é de fundamental importância que todas as mulheres acima de 40 anos realizem a mamografia anualmente e aquelas com histórico de câncer de mama na família, procurem um especialista o quanto antes para iniciar um acompanhamento adequado.
“O prognóstico do câncer de mama depende de uma série de fatores, e um deles é o tamanho do tumor. De uma maneira geral, quanto menor o nódulo quando descoberto, maior a chance de cura. A mamografia é um exame que reduz a mortalidade pelo câncer de mama, sendo a principal medida preventiva”, ressalta Marina C
Além disso, a médica indica que todas façam o autoexame da mama, ainda que este não substitua a mamografia, para que possam conhecer seu próprio corpo e, percebendo alguma modificaç