Por: Redação
Precariedade das estradas, atoleiros no tempo de chuva, buraqueira na seca, ônibus quebrados e dias sem ir à aula. Essa é uma realidade para crianças e adolescentes da área rural de diversos municípios brasileiros que dependem do Transporte Escolar. Algumas precisam acordar antes 4h, para poder estar na Escola às 7h, e caminham todos os dias entre 8 e 10 km, debaixo de sol e chuva, na poeira ou na lama. A maratona não escolhe idade, alguns alunos têm 6 ou 7 anos. A situação se tornou tão insustentável, que para impedir a evasão, o Ministério Público de diversos municípios tem sido provocado por denúncias pais e agentes públicos e intervindo, obrigando Prefeituras Municipais a tomarem providências. Algumas, inclusive, responderam ou respondem por Ações Civis Públicas na Justiça.
Em Aracatu, os problemas com o Transporte Escolar são recorrentes. Após diversas denúncias de pais de alunos sobre a má condição de alguns ônibus, uma nova reclamação chegou à Redação do JS. Segundo um pai de aluno que pediu para não ter sua identidade divulgada, alegando que poderia, assim como o filho, sofrer represálias, um ônibus que transporta estudantes das regiões de Morro de Sousa e da Pedra, teria apresentado problemas mecânicos – que alega poderiam ter causado uma tragédia – foi substituído por outro sem as mínimas condições de trafegabilidade e segurança.
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