Dois trabalhos desenvolvidos por pesquisadores do Grupo Sabin, foram premiados no American Association for Clinical Chemistry (AACC). A edição 2020 do evento reuniu as mentes mais brilhantes da área e celebrou também os avanços da medicina global
Por Viviane Melém
Considerado maior congresso de medicina laboratorial do mundo, American Association for Clinical Chemistry (AACC) apresentou à comunidade científica global as mais importantes atualizações e inovações em testes clínicos e assistências à saúde. E foi nesta edição 2020 do encontro anual que dois trabalhos apresentados pelo Grupo Sabin conquistaram prêmios.
Dividido em duas versões, um na divisão de informática e o outro na divisão de medicina personalizada, as obras “Validation of Massive Parallel Sequencing Workflows for Germline Variants: Method-Based or Analyte-Based Approach?” e “Performance Characteristics of Massively Parallel Sequencing of a Comprehensive Panel of Genes associated with Clinical Phenotypes on Samples Obtained from Self-Collected Buccal Swab”, desenvolvidas pelos pesquisadores do Sabin, Pedro Góes Mesquita, Ticiante Santa Rita e o coordenador do laboratório, Gustavo Barra, são referentes ao método de sequenciamento do DNA dos pacientes e ajudam na identificação de variantes genéticas causadoras de doenças.
Este é o sétimo ano que os mais importantes líderes globais em química clínica, diagnóstico molecular, espectrometria de massa, medicina translacional, gerenciamento de laboratório e outras áreas da ciência reconhecem a relevância dos trabalhos do Grupo Sabin. Desde 2011, os trabalhos científicos dos profissionais do Sabin são reconhecidos. Em 2013, a biomédica e pesquisadora, Dra. Júlia Vasques, ganhou em Houston, a medalha de melhor trabalho científico, na categoria Divisão de Patologia Molecular. Pouco depois, em 2016, três novos prêmios, um deles a medalha National Academy of Clinical Chemistry (NACB), concedida ao coordenador de Pesquisa do Sabin, Gustavo Barra, pelo exame para a detecção molecular dos vírus da dengue, zika e chikungunya em uma mesma reação. Em 2018, dois prêmios: ‘Jovem Cientista’, concedido à biomédica Dra. Ticiane Santa Rita, pelo trabalho sobre automação completa da detecção de sete mutações clinicamente relevantes em um único processo laboratorial, e o ‘Student Travel Grant’, entregue à Dra. Camila Nobre, pela pesquisa que aponta a causa genética da condição conhecida como esferocitose hereditária.
“Apoiar pesquisas de universidades e centros de referência, é uma das nossas prioridades. Nossas inciativas neste sentido é estimular e investir continuamente na atualização e na produção científica de nossos colaboradores. São investimentos contínuos em pesquisa e inovação que permitiram que nossa equipe de biologia molecular desenvolvesse em 20 dias o teste RT-PCR para detecção da COVID, e isso foi definitivo no enfrentamento à pandemia, permitindo que conseguíssemos atender a população de Norte a sul do país nesse momento tão desafiador para a saúde”, destaca.
Inspirando cada vez mais o desenvolvimento de novas metodologias diagnósticas em favor da qualidade de seus serviços, o Grupo Sabin participou de congressos nacionais e internacionais que são referência no setor. “Vivemos um cenário adverso este ano. Eventos e conferências precisaram ser adiados e até cancelados por causa da pandemia e, mesmo assim, nosso balanço é positivo. Somamos 11 participações como speakers. Tivemos 06 seis publicações científicas em revistas indexadas”, destaca a presidente, que encerra 2020 celebrando a participação da empresa, de forma virtual, de 135 colaboradores em congressos nacionais e internacionais, com 7 trabalhos científicos aprovados e 2 reconhecidos internacionalmente.
Pesquisa e inovação a serviço da saúde
Criado pelo Grupo Sabin, para apoiar e coordenar projetos de pesquisas nas áreas de medicina e saúde, análises clinicas e áreas correlacionadas, o Núcleo de Apoio à Pesquisa (NAP) apoia a pesquisa no país. “Firmamos importantes parcerias com universidades e instituições dos setores público e privado, desde 2003. Por meio do NAP conseguimos apoiar a realização de estudos importantes, relacionados à medicina laboratorial e tecnologias em diferentes frentes da saúde clínica, como microbiologia, hematologia, bioquímica, imunologia, hormônios e biologia molecular”, explica a Presidente.
Este ano o NAP contribuiu com a realização de pesquisas relevantes em parceria com universidades locais e nacionais com publicações científicas em periódicos renomados como o New England Journal of Medicine.