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Polícia Militar utiliza a arte como ferramenta de integração

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Dois espetáculos estão sendo ensaiados pela Seção de Artes da Polícia Militar da Bahia (PMBA) para serem apresentados em comunidades baianas durante o ano. O cordel musical ‘A peleja de João para ser um cidadão’ tem a proposta de dialogar com a cultura popular, enquanto o foco da peça de teatro ‘Sai dessa’ é na prevenção ao uso de drogas. As apresentações do grupo podem ser solicitadas pelo e-mail dcs.artes@pm.ba.gov.br

 

Além de peças de teatro, a Seção de Artes inclui oficinais de música e capoeira abertas ao público. O coordenador do grupo, capitão Elton Santana, informa que “o trabalho já é desenvolvido há 18 anos, utilizando a arte como forma de socialização e sensibilização, mas, acima de tudo, como um canal de estreitamento de comunicação entre a sociedade e a Polícia Militar”. 

 

Mais de 800 mil pessoas já assistiram aos trabalhos da Seção de Artes. O grupo tem um repertório de 39 trabalhos, entre pequenas esquetes e grandes espetáculos, e já foi objeto de estudo em países como Estados Unidos, Inglaterra e África do Sul e diversos estados do Brasil.

 

Para o capitão Elton, com o trabalho, os moradores das comunidades “descobrem que dentro da farda há uma pessoa que ama e merece ser amada. Nós mostramos que é possível fazer um policiamento preventivo através da música, da dança e da arte, querendo transformar a vida e aproximar as pessoas. Nós acreditamos que a maior parte da população é de pessoas do bem, que merecem nosso sorriso, nossa alegria e nossos trabalhos preventivos”. 

 

A estudante Fernanda Brito tem 13 anos e é aluna de teatro do grupo. “Eu conheci o grupo em uma das apresentações da peça ‘A peleja de João’ e achei muito interessante o trabalho deles. A maior alegria para um ator é levar a felicidade e ver o sorriso no rosto de quem assiste”, afirma a garota. 

 

Um dos atores, cabo Pedro Teles, explica porque resolveu entrar para a Seção de Artes. “Eu acredito no que estou fazendo, transmitindo informação e cultura com a arte, interagindo e me aproximando das pessoas. Essa é a nossa ideia. [No espetáculo ‘A peleja de João’], meu personagem quer ser policial porque quer contribuir com o bem-estar social, ajudar as pessoas e fazer com que a sociedade viva com uma estabilidade”. 

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