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Precisamos falar sobre a Pobreza Menstrual: uma realidade mascarada pela vulnerabilidade social e aliada da desinformação

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Por: Brenda Rios

Uma em cada dez meninas no mundo deixam de ir à Escola quando estão menstruadas. No Brasil, estima-se que sejam uma em cada quatro. Falta de condição financeira para comprar absorventes e de estruturas sanitárias estão entre as causas do problema batizado de Pobreza Menstrual e reconhecido pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).

Com o recrudescimento da crise socioeconômica, resultante de uma série de fatores, entre os quais os equívocos de políticas públicas econômicas, dos desencontros das políticas públicas sociais que priorizam atendimentos emergenciais e imediatistas, a questão da Pobreza Menstrual tem ganhado contornos ainda mais perversos que os apontados, por exemplo, por uma pesquisa realizada no final de 2021 por uma multinacional que na sua linha de produção e comercialização produtos de higiene pessoal, mostrando que 22% das meninas de 12 a 14 anos no Brasil não têm acesso a produtos higiênicos adequados durante o período menstrual. A porcentagem sobe para 26% entre as adolescentes de 15 a 17 anos. Isso propicia a evasão escolar, fazendo com que cheguem a perder até 45 dias de aula a cada ano letivo.

Esses dados nos obrigam a refletir e a entender que precisamos não apenas falar sobre Menstruação, mas desmistificar o entendimento negativo da sociedade de que a função menstrual é algo que deve ser negligenciado, escondido e vergonhoso. Não há, atualmente, mais espaço para fechar os olhos para essa conversa, evitar esse tipo de debate ou até mesmo criar barreiras que livrasse o constrangimento do assunto, como era – ainda continua sendo – normal em um passado não muito distante.

Para contribuir com a discussão em relação ao tema, o JS entrevistou duas profissionais, de diferentes áreas, que estão, de alguma forma, envolvidas com o trabalho de conscientização da sociedade e no voluntariado para atender, emergencialmente, a carência de uma expressiva parcela de meninas em situação de vulnerabilidade social: a Advogada, Coordenadora Estadual e Presidente Movimento Move Mulher de Brumado, Abiara Meira Dias, e a Sexóloga e Consultora em Saúde e Educação, Ana Luiza de Paula Rocha.

A MATÉRIA COMPLETA VOCË CONFERE NA EDIÇÃO 709 DO JORNAL DO SUDOESTE, ACESSANDO O LINK: https://www.jornaldosudoeste.com/jornal-digital-edicao-709/

 

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