Mão de obra é o componente que mais registra alta no mês
Por: Luigi Mauri|Agência Brasil 61
O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), divulgado hoje (07) pelo IBGE, apresentou variação de 0,36% em maio, um aumento de 0,09 ponto percentual em relação a abril (0,27%).
Dessa forma, nos últimos 12 meses, a alta é de 6,13%, bem abaixo dos 8,05% registrados nos doze meses imediatamente anteriores e se equiparando ao patamar pré-pandemia. O acumulado no ano registrou 1,23%. Em maio do ano passado, o índice mensal foi de 2,17%.
O custo nacional da construção, por metro quadrado, que subiu em abril e fechou em R$ 1.693,67, passou em maio para R$ 1.699,79.
A parcela dos materiais variou -0,24% em maio, caindo 0,66 pontos percentuais em relação a abril. Na comparação com o índice do ano anterior, houve queda de 2,20 ponto percentual. Esta taxa representa uma queda significativa.
Já o aumento com relação à mão de obra em 1,24% em maio foi influenciado pelo aumento no salário mínimo, além de acordos coletivos firmados principalmente nos estados do Maranhão, São Paulo e Distrito Federal. Porém, com relação ao comparativo anual, em maio de 2021 houve queda de 1,25 ponto percentual.
O Maranhão é o estado que registra a maior alta entre as Unidades da Federação, em 1,92%. O Distrito Federal tem a segunda maior alta, em 1,63% e, por sua vez, o Estado de São Paulo chama a atenção, com 1,29% de alta, por possuir o maior peso no índice.
A respeito de custos regionais, o Sul marcou o maior valor, seguido pelo Sudeste e Norte. Centro-oeste e Nordeste registraram o menor custo.