Na última quinta-feira, 28 de dezembro, às vésperas de concluir seu primeiro ano de mandato à frente da Prefeitura Municipal de Guanambi, o prefeito Jairo Silveira Magalhães (PSB), anunciou que fecha o ano com todas as despesas com fornecedores e prestadores de serviços e com os pagamentos do 13º salário e da folha salarial do mês de dezembro pagas. A situação vai à contramão de outros municípios na região e no Estado que enfrentam crise financeira com a falta de fluxo no caixa e tiveram frustradas as expectativas de fechar as contas com os recursos de ajuda financeira prometida pelo Governo Federal e que acabou não sendo efetivada.
De acordo com Jairo Magalhães, a receita para conseguir cumprir com as obrigações em tempos de crise é o “controle bem feito, através de um planejamento eficaz e uma conduta intransigente em defesa da responsabilidade fiscal”. Com as contas equilibradas, Jairo Magalhães ressalta que os projetos de investimentos estão sendo colocados em prática e diversos benefícios já foram entregues e outros estão sendo executadas atendendo a demandas da população da sede e zona rural do município.
“Nós sabemos que cada município tem suas particularidades. Como conseguir manter as contas equilibras em tempo de crise? Em primeiro lugar é buscar fazer economia, investir com responsabilidade e cuidar para que cada centavo de real disponível seja corretamente aplicado. Com a política de austeridade na contratação de despesas fizemos uma reserva durante todo o ano, para agora, sem prejuízos para os investimentos nas diversas áreas, ter as contas organizadas, salário dos servidores em dia”, apontou o socialista.
Jairo Magalhães lembrou que para pagar os salários de todos os servidores municipais foi necessário que a Prefeitura Municipal complementasse os recursos do Fundeb (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação) em cerca de R$ 2,3 milhões para quitar a folha dos professores lotados na Secretaria Municipal de Educação.
“Estou consciente que a nossa obrigação é manter rigorosamente em dia todas as obrigações com servidores, fornecedores e prestadores de serviços, mas diante da crise que tem causado dificuldades para os trabalhadores e empreendedores, desenvolvemos todos os esforços e graças ao equilíbrio das contas públicas, foi possível quitar todos os salários dos servidores e encargos dentro do mês”, concluiu o gestor.