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Prefeito em exercício de Guanambi endurece contra má prestação de serviços pelos bancos

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Têm sido recorrentes as reclamações de clientes e usuários das agências bancárias de Guanambi em relação à qualidade dos serviços prestados. Quem precisa ir a uma agência bancária e efetuar alguma rotina “na boca do caixa”, por exemplo, já pode contar com horas perdidas em filas. E é importante lembrar que esse desrespeito aos clientes ocorre por descumprimento de uma Lei Municipal (Lei Municipal 246/08) que fixou em quinze minutos o tempo máximo em dias normais – 30 minutos em dias de pagamento de funcionários públicos municipais, estaduais e federais, de vencimento de contas de concessionárias de serviços públicos e de recebimentos de tributos municipais e federais ou em vésperas ou após feriados prolongados – para atendimento na rede bancária do município. Há denúncias de usuários que chegam a perder mais de duas horas dentro de agências bancárias, causando prejuízos às suas atividades laborais.

As queixas da população foram ouvidas no Gabinete do 1º andar do Paço Municipal. Incomodado com a situação, o prefeito em exercício, Hugo Vanusco Costa Pereira (PSB), decidiu que era hora do poder público intervir e adotar novas medidas visando atender aos interesses da população.

Além de baixar Resolução determinando ações administrativas requerendo providências para que as Instituições Financeiras promovam melhorias na prestação dos serviços, o prefeito em exercício encaminhou ofício ao Ministério Público Estadual solicitando sejam apuradas possíveis lesões aos direitos coletivos dos consumidores (clientes e usuários) em virtude da má prestação dos serviços nas agências bancárias da cidade.

Hugo Costa também encaminhou para apreciação da Câmara Municipal um Projeto de Lei endurecendo as sanções e reajustando o valor das multas aplicadas em caso de desobediência às normas previstas na Lei Municipal 246/08.

O prefeito em exercício lamentou ter de adotar as medidas por entender que as Instituições deveriam estar cumprindo a legislação e, mais que isso, oferecendo serviços de qualidade à população.

“O poder público não poderia ficar alheio às inúmeras manifestações de insatisfação dos clientes e usuários da rede bancária do município, que ao contrário do que deveria acontecer, não tem feito qualquer sinalização para que os problemas sejam resolvidos e a legislação vigente atendida. Por esta razão, adotamos medidas para preservar os interesses e os direitos da população e formulamos pedido ao Ministério Público Estadual para que adote medidas no sentido de apurar eventuais prejuízos causados aos clientes e usuários das agências bancárias do município”, apontou Hugo Costa à reportagem do JS.

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Jornal Digital Jornal Digital – Edição 744