O prefeito Aguiberto Lima Dias (PDT) lamentou a postura adotada pelas lideranças da Aplb/Sindicato que, segundo revelou, aproveitando da desinformação da população e apoiada por uma minoria da categoria sinaliza para mais uma paralisação das atividades. Para Aguiberto Lima Dias, a ameaça materializada na assembleia que foi realizada na terça-feira (30) de paralisação das atividades a partir do próximo dia 5, antevéspera do feriado de 7 de setembro, aponta para uma ação política e descompromissada com os reais interesses da população, que vai trazer graves prejuízos para os alunos da rede pública municipal de Ensino.
De acordo com o prefeito, não foram medidos esforços para atender, se não todas, a maioria e as principais reivindicações da categoria nas exaustivas negociações realizadas. Ele justifica os vetos à proposta que foi modificada e aprovada na Câmara Municipal, destacando que mantém integralmente todos os principais pontos acordados.
Aguiberto Lima Dias lamentou ainda que a representante dos professores [professora Vanúsia Pereira Lôbo] que usou a Tribuna Livre da Câmara Municipal e deu declarações que foram repercutidas por blogs da cidade tenha deixado de esclarecer alguns pontos importantes.
“Não é verdadeira a afirmativa que a Administração Municipal tenha se posicionado contra a eleição direta dos diretores das Escolas como enfatizou a dirigente sindical. A bem da verdade é preciso esclarecer que apenas adiamos para 2018 essa prática em razão da necessidade que o futuro prefeito, em nosso entendimento, terá para promover as adequações necessárias para que a medida possa ser implementada sem que haja prejuízos para qualquer das partes. Também carece de credibilidade a informação que está sendo divulgada pela entidade sindical de que tenhamos deliberadamente adiado rodadas de negociações e o envio da matéria para deliberação da Câmara Municipal com objetivo de não cumprir, em razão da legislação eleitoral, pontos que foram acordados”, disse o prefeito.
Aguiberto Lima Dias lembra que mais de 90% das reivindicações apresentadas pelo Sindicato foram atendidas, especialmente as que beneficiam o conjunto da categoria, entre as quais a garantia do Piso Nacional dos Professores da Educação Básica já no início da carreira; o percentual de permanência dos educadores na zona rural; o percentual de gratificação para a segunda Especialização; a redução da carga horária e a unificação de cadastros. “Além, evidentemente, da proposta de eleição direta para os gestores das Escolas”, ressalta.
Segundo o prefeito, o que na verdade está motivando a posição intransigente e que poderá, se adotada, comprometer o ano letivo e causar sérios prejuízos para os alunos e suas famílias, que naturalmente serão penalizados com a eventual necessidade de reposição das aulas no período das férias, foi a questão da inclusão na legislação da obrigatoriedade da Administração Municipal disponibilizar um servidor para a Aplb/Sindicato, embora tenha ficado acordado que informalmente essa liberação será feita.
“Não estão pensando nos alunos, na qualidade da Educação, no conjunto da sociedade. Na verdade o que se pretende é fazer politicagem e prejudicar os alunos e suas famílias com a falsa premissa de que estarão causando prejuízos para o prefeito ou desgastando a imagem da Administração Municipal”, apontou, acrescentando estar confiante que a maioria dos professores não vão aderir a essa paralisação proposta e que os alunos da rede pública municipal de Ensino não serão, mais uma vez, por conta de caprichos e interesses outros que não os da coletividade, prejudicados.
