Nas casas onde não há internet, as visitas são feitas com o uso de equipamentos de proteção
Por Daniel Marques/ Agência Brasil 61
Em meio à pandemia, o Ministério da Cidadania precisou adaptar o programa Criança Feliz para garantir o atendimento às famílias vulneráveis. Com o objetivo de manter o distanciamento social recomendado pelas autoridades em saúde, os técnicos recorrem à tecnologia para continuar a atender as famílias.
Programa Criança Feliz se adapta para continuar atendendo famílias vulneráveis durante a pandemia.
Nas últimas semanas, os técnicos do programa recorreram à chamadas em vídeo com as famílias. Por esse meio, no município de Marco, no Ceará, por exemplo, foi sugerida uma atividade para conscientizar as famílias sobre trabalho infantil: a confecção de cartazes sobre o tema. Na cidade há 300 famílias atendidas pelo Criança Feliz. Dessas 120 não tem acesso a meios digitais. Para elas, as visitas continuam sendo feitas presencialmente, mas com o uso de equipamentos de proteção.
O principal foco do programa é atender gestantes e crianças de até três anos, inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal e crianças de até seis anos que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC).