Por: Aline Luz e Mara Ferraz
Plural, diversa, ao alcance de todos. Assim deve ser a ação da universidade. Por meio da extensão universitária, a educação permanente é um trabalho de relevância social e bastante desafiador. Além de promover a interação entre pessoas de diferentes faixas etárias, níveis de escolaridade e classes sociais, a extensão produz o intercâmbio de saberes, construindo novos conhecimentos e a possibilidade de os participantes sentirem a universidade em sua plenitude.
Vitória Novais, de 8 anos, é estudante do 2º ano do Colégio Dr. Celi de Freitas, em Jequié. Desde cedo, ela está aprendendo a importância da leitura para a formação e para a vida. A estudante participa do Programa Estação da Leitura (Estale) há dois anos e é só elogios para as atividades que participa. “Amo frequentar a sala de leitura. Gosto de ler histórias de contos de fadas, de imaginação, do que não é real. A leitura vai trabalhando a nossa mente, ajuda a ler e escrever”, conta.
Há 30 anos, o Estale promove um conjunto de ações com a finalidade de incentivar e divulgar a cultura regional, a leitura e a escrita nas escolas. Além disso, a iniciativa valoriza a literatura de autores infantis e juvenis. De acordo com Zilda Freitas, coordenadora do Programa, as ações são extremamente importantes tanto para a comunidade quanto para a Uesb. “Esse vínculo é uma necessidade da Universidade também. A comunidade vai ter a atualização necessária, receber orientações, leituras, acompanhamento. Saber que a Uesb está de portas abertas e é acessível também é essencial”.
Ludoteca – Criada em 2003, a Ludoteca funciona em uma área central do município de Itapetinga e recebe crianças entre 5 e 12 anos. Aberta à comunidade, atua de forma lúdica, educativa, recreativa e cultural. O espaço realiza atividades de contação de história, pinturas, música, brincadeiras, entre outras, sempre aliadas com o processo de ensino-aprendizagem. O Programa auxilia, também, na promoção do desenvolvimento da pesquisa, extensão e ensino de alunos do curso de Pedagogia.
Universidade Para Todos – Criado pelo Governo do Estado da Bahia, em 2003, o Programa Universidade Para Todos (UPT) leva conhecimento para jovens que estão no último ano do Ensino Médio ou recém finalizado. A proposta é prepará-los para os processos seletivos, tanto o Vestibular quanto o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Dessa forma, estudantes dos cursos de licenciatura das universidades públicas do Estado, como a Uesb, são preparados para direcioná-los nessa missão.
Ana Rebeca de Almeida, inspirada por sua mãe, que também passou pelo UPT e atualmente é servidora pública, deseja cursar Engenharia Civil. A aluna do Programa se sente desafiada para alcançar seu objetivo e se inspira no educador Paulo Freire. “A educação por si própria não muda o mundo, mas sim as pessoas que a utilizam e que a tem. Com a educação, se pode tudo, o que se requer de nós é um leve esforço para adquiri-la”, diz a aluna.
Núcleo da Defesa da Criança e do Adolescente – Há 18 anos, o Núcleo de Defesa da Criança e do Adolescente (NDCA) atua no enfrentamento de todas as formas de violência contra o público infantoadolescente. A comunidade tem acesso aos serviços de orientação aos adolescentes, grupo de orientação familiar e jurídica, e acompanhamento social para as pessoas que estão vinculadas ao Núcleo. Além disso, tanto as famílias quanto os jovens são atendidos por uma equipe interdisciplinar nas áreas de Direito, Serviço Social e Psicologia. A iniciativa promove também palestras, oficinas, formação de profissionais, entre outras ações.
Educação para Jovens e Adultos – A EJA surge com a proposta de ensinar a ler e escrever aqueles jovens e adultos que chegaram a idade de 15 anos ou mais sem esse conhecimento ou abandonaram os estudos por algum motivo. Nesse sentido, cursos de licenciatura da Uesb criam projetos para que os discentes possam estar inseridos neste processo educativo.
Maria Erlane Bonfim é um exemplo disso. Deixou a escola aos 17 anos, quando engravidou, retornando aos 31 anos por influência da coordenadora da sua atual escola, que foi até sua casa. Foi na sala de aula que ela despertou o desejo de evoluir. “Agora, sonho em concluir meus estudos, terminar o Ensino Médio, fazer algum curso profissionalizante e me ter como exemplo. Quero olhar para trás e ver que consegui. Ser exemplo também para meus filhos. Quero ser o orgulho deles quando souberem que, com tudo que passei, não desisti de sonhar”, relata.
Há 17 anos, o Projeto Vida Ativa mantém o compromisso social de promover qualidade de vida de idosos. A iniciativa busca possibilitar o protagonismo e promover um espaço de interação para a terceira idade. Para isso, o grupo se reúne semanalmente, sempre às quintas-feiras, no campus de Vitória da Conquista.
Sueli Ribeiro, de 67 anos, servidora aposentada da Uesb, revela que, desde o período em que trabalhava na Universidade, já admirava o Projeto Vida Ativa. Depois de 43 anos na Uesb, há cinco anos, vem participando das ações do projeto. “Desde o começo, consegui me integrar muito e desenvolver o canto, uma das minhas paixões. Destaco as ações no período de isolamento da pandemia, que foi o que nos salvou e nos sustentou. Eram encontros virtuais diários, cantávamos, contávamos histórias, mostrávamos desenhos”, lembra.
Já Maria de Lourdes de Melo, de 70 anos, participa da iniciativa desde 2014. “Os projetos de terceira idade são tudo na vida do idoso. É onde ele se insere, se conhece, conhece pessoas, tem passeios, viagens. É o local onde respira mais aliviado, sai de casa e conhece um novo mundo. Estar no projeto significa estar viva”, conta.
Ela ainda brinca ao falar das mudanças saudáveis que os encontros do projeto causam em sua rotina. “Nessa faixa etária, cada ‘coisa pequena’ para nós se torna uma coisa grande, uma conquista. Se não fosse o projeto, estaríamos dentro de casa dormindo, vendo TV, cuidando dos netos. Não que não possa fazer isso, mas só de vez em quando e com hora marcada”, declara.
Assim, a Universidade vem intensificando o discurso de pluralidade em seus projetos e programas, em Itapetinga, Jequié, Vitória da Conquista e outros municípios. Ao alcance de todos, a Uesb dialoga com a comunidade em ações que envolvem a infância, passando pela juventude e fase adulta e chegando à terceira idade.
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