O mundo dos esportes guarda um retorno lucrativo para alguns atletas. Em 2022, dentre os 50 mais bem pagos do mundo, o valor acumulado foi de US$ 2,97 bilhões, o equivalente a R$ 14,61 bilhões. Esse número supera o total do mesmo grupo no ano anterior em 8%, o que equivale a uma diferença de mais de US$ 200 milhões (ou R$ 983,84 milhões). Mas quem são esses afortunados?
No topo
O futebol é uma paixão mundial. No Brasil, de acordo com um infográfico apresentado pelo blog da ExpressVPN, ele segue sendo o esporte mais popular e foi o mais assistido online em 2022. Não surpreende, portanto, que o topo do pódio seja de um craque do campo, e Lionel Messi garantiu o lugar. O argentino ganhou em 2022 um total de US$ 130 milhões (R$ 639 milhões), sendo US$ 75 milhões dentro de campo (R$ 368,94 milhões) e US$ 55 milhões (R$ 270 milhões) fora dele.
Logo em seguida aparece LeBron James. O jogador de basquete embolsou US$ 121,2 milhões (R$ 595 milhões), sendo US$ 41,2 milhões (R$ 201 milhões) dentro de quadra e US$ 80 milhões (R$ 393 milhões) fora dela.
O português Cristiano Ronaldo ficou em 3º lugar, acumulando US$ 115 milhões (R$ 565 milhões). Destes, US$ 60 milhões (R$ 295 milhões) foram com a bola no pé e US$ 55 milhões (R$ 270 milhões) à parte.
Entram também na lista:
Neymar, futebol: US$ 95 milhões (R$ 467 milhões) – US$ 70 milhões (R$ 344 milhões) em campo, US$ 25 milhões (R$ 122 milhões) por fora.
Stephen Curry, basquete: US$ 92,8 milhões (R$ 452 milhões) – US$ 45,8 milhões (R$ 225,29 milhões) em quadra, US$ 47 milhões (R$ 231 milhões) por fora.
Kevin Durant, basquete: US$ 92,1 milhões (R$ 452 milhões) – US$ 42,1 milhões (R$ 206 milhões) em quadra, US$ 50 milhões (R$ 245,96 milhões) por fora.
Roger Federer, tênis: US$ 90,7 milhões (R$ 442 milhões) – US$ 700 mil (R$ 3 milhões) em quadra, US$ 90 milhões (R$ 442 milhões) por fora. Obs.: Essa é a última vez do tenista no pódio, já que anunciou sua aposentadoria recentemente.
Canelo Álvarez, boxe: US$ 90 milhões (R$ 442 milhões) – US$ 85 milhões (R$ 418 milhões) no ringue, US$ 5 milhões (R$ 24,5 milhões) por fora.
Tom Brady, futebol americano: US$ 83,9 milhões (R$ 408 milhões) – US$ 31,9 milhões (R$ 156,92 milhões) em campo, US$ 52 milhões (R$ 255,79 milhões) por fora.
Giannis Antetokounmpo, basquete: US$ 80,9 milhões (R$ 397,96 milhões) – US$ 39,9 milhões (R$ 196 milhões) em quadra, US$ 41 milhões (R$ 201,68 milhões) por fora.
De onde vem o dinheiro “extra”?
As maiores estrelas do esporte costumam fazer o “pé de meia” com outras atividades, ainda que algumas fontes estejam interligadas com o esporte (como publicidades), mas não necessariamente.
A tenista Serena Williams, por exemplo, gera uma empresa de capital de risco cujo fundo é de US$ 111 milhões. Outra celebridade do tênis, Naomi Osaka, possui uma linha cosmética de cuidados com a pele e tem duas dezenas de parceiros corporativos. Já os jogadores da NBA LeBron James, Stephen Curry e Kevin Durant apostam na carreira midiática.
Tal direção faz sentido numa carreira cujo tempo de atuação é diferenciado e possui limites, como o futebol. Logo, atletas buscam assegurar o futuro no empreendedorismo e, por isso, começam a explorá-lo e a se beneficiar da fama ainda enquanto estrelas. Um pé fica dentro de campo, enquanto que o outro fica nos negócios e, desse modo, eles se asseguram. Afinal, quanto mais se tem, maior é o desafio de manter as conquistas.