Historiografia:
A história do município de Brumado tem início na Fazenda Campo Seco, situada nas terras da sesmaria pertencente a Antonio Guedes de Brito, às margens do Rio do Antonio. As terras da fazenda Campo Seco, depois Brejo do Campo Seco, foram arrendada por João Antunes Moreira e transferida por herança ao filho, padre André Antunes de Maia que a vendeu em 30/06/1749 para José de Souza Meira (pai de Francisco de Souza Meira), morador em Santo Antônio do Urubu que se desloucou com sua mulher Micaela Maria de Jesus (grávida) para a fazenda onde se fixou até sua morte em 1785 com 77 anos de idade. Com a morte deste, o domínio da propriedade passou para o sogro Miguel Lourenço de Almeida, que viria se casar com a filha do primeiro casamento de Micaela de nome Ana Francisca da Silva. Ana Francisca da Silva morreu octogenária no Sobrado do Brejo por volta 1838/1839.
A Fazenda Campo Seco incorporou o topônimo Brejo passando a chamar-se Fazenda Brejo do Campo Seco. O povoado de Bom Jesus do Campo Seco e depois Bom Jesus dos Meiras. Pertenceu ao município de Rio de Contas e depois ao município de Caetité emancipado em 1810. Com a emancipação de Caetité, Bom Jesus dos Meiras foi elevado a distrito em 1869; em 1877 foi elevada a vila e sede do município pela Lei 1756 de 11/06/1877. Em 1878 efetivou-se o Termo de instalação da Vila de Bom Jesus dos Meiras e posse da primeira câmara no Paço Municipal, sendo presidente Exupério Pinheiro Canguçú e vereadores Horácio [Horácio] Guanaes Simões, José Germano Alves, Rodrigo de Souza Brito, Sebastião da Silva Leite, Deolino de Souza Meira e Aurelino José Pinheiro. Nessa oportunidade foram nomeados como secretário Belarmino Jacundes Lobo, procurador Rufino de Moura Amorim, fiscal Placidio Gomes d’Oliveira, porteiro Francisco Alves Piranha e prestaram juramento a fim de exercerem as respectivas funções.
O capitão José de Souza Meira fez contribuição voluntária em 1823 (Independência da Bahia) no valor de 142$580 para a caixa militar do exército de Cachoeira, subscrição em uma lista apresentada pela vila de Caetité enviada à Tesouraria da Fazenda Pública em Cachoeira no valor de 2: 272$930.
Em 1931 foi nominada Brumado, em substituição ao nome de Bom Jesus dos Meiras, no governo do padre José Dias Ribeiro de Souza, por determinação e livre arbítrio do Dr. Bernardino Souza, Secretário da Justiça do Estado, conforme Dec. 7479 de 8 de julho de 1932.
José de Souza Meira morreu logo depois da esposa Micaela que faleceu em 1749, sem, no entanto quitar o débito da fazenda Campo Seco. Possivelmente as terras ainda pertenciam à viúva Isabel Maria Guedes de Brito, de quem foi procurador nessa região Estevão Pinheiro de Azevedo, proprietário de parte da Serra do Campo Seco.
No inventário de José de Souza Meira, viúvo de Micaela Maria de Jesus, residente na fazenda do Campo Seco (BJM) foi nomeado pelo juiz de órfãos de Rio de Contas o fazendeiro Francisco de Brito Gondim, tutor dos menores: o filho bastardo Bernardo [de Souza Meira] de 14 anos de idade e Francisco [de Souza Meira], filho legítimo de cinco anos de idade. Em 1773, Bernardo tornou-se genro do tutor ao casar-se com a sua filha Ana Guedes, também filha de um relacionamento extraconjugal.
Com a moderna tecnologia de restauração a disposição do Arquivo Municipal de Rio de Contas foi possível saber-se que Josephe de Souza Meyra, morador no São Francisco, comprou em 1749 a fazenda, situada às margens do Rio do Antônio, por um conto e 462 mil reis.
Micaela Maria de Jesus morreu em 1749 provavelmente de complicações puerpério e o inventário ocorreu em 1750. Micaela fora casada anteriormente com José da Silva Ferreira com quem teve a filha Ana Francisca da Silva. Ao morrer, a menina tinha nove anos de idade, e seria a futura esposa de Miguel Lourenço de Almeida.
Segundo o inventário de José de Souza Meira, o filho Francisco de Souza Meira, nasceu em 1750 na fazenda Campo Seco fruto do relacionamento com Micaela Maria de Jesus que consta ter falecido em 1749. Há divergência de datas.
Miguel Lourenço era português de Camarões, freguesia de São Pedro de Almargem do Bispo próximo a Lisboa, nasceu em 14 de outubro de 1708, filho de José Lourenço e Domingas João.
O patriarca Miguel Lourenço de Almeida em 1744 no governo de D. João V (1706-1750), por requerimento, tornou-se familiar do Santo Ofício – funcionário do Tribunal da Inquisição, intermediário entre o sertão e Portugal. Ele e o seu genro e sucessor, Antônio Pinheiro Pinto, deram origem às gerações que iriam constituir a base e o perfil dos ancestrais da comunidade dentro da formação social da atual Brumado.
Os historiadores descobriram, mais tarde, que Miguel Lourenço de Almeida não descendia de família nobre, como se intitulava. Filho de cristãos novos, judeus conversos, construiu sólida fortuna no interior baiano. Miguel Lourenço de Almeida em Campo Seco e Francisco de Souza Meira em Bom Jesus (fazenda) se fizeram patriarcas de duas grandes proles, que se entrelaçaram como matrizes da formação social da região.
Presume-se que Miguel Lourenço tenha adotado o sobrenome ‘de Almeida’ do padrinho Lupo de Almeida de ascendência nobre, senhor das terras da freguesia e protetor da sua família. Aliou à fortuna acumulada, o que lhe serviu para “limpar o sangue”, livrando-se da suspeita da Inquisição, perseguidores de judeus.
Miguel Lourenço casou-se em Urubu, atualmente Paratinga, com Ana Francisca da Silva, filha de José da Silva Ferreira e de Micaela Maria de Jesus, jovem adolescente, barranqueira do Rio São Francisco, não sabia ler nem escrever. Com ela teve oito filhos: Manoel Lourenço de Almeida; José Lourenço de Almeida; Micaela Maria de Jesus casada com Joaquim da Rocha; Maria Francisca D’Assunção; Bibiana Maria de Jesus casada com o cap. Antonio Pinheiro Pinto e tiveram os filhos Inocêncio José Pinheiro Pinto (Canguçú) e Zeferina Maria de Santo Antonio; Antonia Maria de Jesus casada com Joaquim Pinheiro Pinto; Ana Francisca da Silva casada com José Pinheiro Pinto e Lauriana Maria de Santo Antonio. Três de suas filhas se casaram com três irmãos descendentes de portugueses e oriundos de Caetité: Antonio, Joaquim e José Pinheiro Pinto.
Miguel Lourenço de Almeida faleceu na fazenda Brejo do Campo seco em 1785 e Ana Francisca da Silva faleceu em 1839.
Antônio Pinheiro Pinto se casou com Bibiana Maria de Jesus e substituiu o sogro na gerência da fazenda. Conviveu bem com os indígenas. Fez fortuna com o algodão, gado, fábrica de aguardente, rapadura e outros produtos.
Mantinha grande escravaria que alugava, e fez transações de empréstimos a juros. Segundo os historiadores, Antônio Pinheiro Pinto foi uma espécie de primitivo agente bancário do sertão. Ele deixou para as gerações futuras, entre outras realizações, o famoso Sobrado do Brejo, construído entre julho de 1808 e junho de 1812. Esse sobrado tinha características defensivas contra ataques dos índios e inimigos. Posteriormente foi derrubado pela Magnesita S.A. proprietária do imóvel.
Antonio Pinheiro Pinto, em Caetité, sede, ocupou posição de relevo. Comandou a companhia do corpo colonial de Milícias. Tenente de Milícias foi promovido ao posto de capitão da “Companhia do Arraial do Caetité do Regimento de Milícias da Cavalaria das Minas de N. Senhora do Livramento de Rio de Contas”, ocorrido em 1799. O povoado cresceu e foi elevado a freguesia em 1754. O Arraial foi elevado à vila em 1810 com o nome de “Vila Nova do Príncipe” em homenagem ao Regente D. João.
Antonio Pinheiro Pinto sofreu um atentado, com arma branca, perpetrado por um escravo, provavelmente tenha sido esse o motivo da sua morte ocorrido em 29/11/1822. Após seu falecimento, com a divisão dos bens, a parte do Campo Seco onde situava o sobrado coube à viúva e por morte dela o domínio passou para Inocêncio José Pinheiro Pinto que substituiu o nome Pinto por Canguçu. Aos 27 anos de idade passou a ser o novo senhor da propriedade.
Antonio Pinheiro Pinto teve dois filhos: Inocêncio José Pinheiro Pinto →Canguçu, nascido no ano de 1795 e Zeferina Pinheiro Pinto →Canguçu. Inocêncio José Pinheiro Pinto → Canguçu casou-se na propriedade de seus pais (Antonio Pinheiro Pinto e Bibiana Maria de Jesus) no ano de 1817 com sua prima Prudência Rosa de Santa Edwirges, nascida na fazenda Bom Jesus, com quem teve vários filhos: Exupério, Pedro Ulisses, Leolino, Zeferino José Ignácio, Francisco, Ermelindra, Adolfo, Lívio, Bibiana, Geraldina e Jesuíno Pinheiro Cangussu (filho bastardo com Ana Maria Gonçalves de Oliveira). Prudência Rosa de Santa Edwirges faleceu em 1848 no Brejo.
Conta-se que Inocêncio José Pinheiro Canguçu, foi pai de mais dez filhos com outras mulheres. Morreu aos 66 anos, em setembro de 1861 na fazenda Ilha do Pilão em Minas Gerais. Teve papel importante no ciclo de ascensão econômica da região.
Em 1830 após a Guerra da Independência, Inocêncio José Pinheiro Pinto alterou o sobrenome, substituiu Pinto por Canguçu, em rejeição as raízes portuguesas cujo nome não exprimia a altivez senhorial que desejavam. Atendendo ao ódio que então nutria pelos portugueses, adota o sobrenome Canguçu, nome de uma onça feroz e valente da região. Há um documento em cartório que a mudança do nome ocorreu desde 1822 e firmada em 1823. Daí em diante todos os membros passaram a assinar com o sobrenome Canguçu. Inocêncio José Pinheiro Canguçu foi um homem violento, por conta do que, agregou muitas terras às suas.
Exupério Pinheiro Canguçu nascido em 24/09/1820 estudou em Salvador, onde se preparava para um curso jurídico na Academia Pernambucana, em Olinda. A Sabinada (Revolução separatista ocorrida na Bahia, durante o período regencial, a qual tinha por objetivo desligar o governo provincial do da Regência), interrompeu definitivamente seus estudos.
Retornou ao Brejo em 1837. Em 1838 Exupério Pinheiro Canguçu, assume o comando da fazenda, a pedido do pai. Casou-se com Umbelina Bárbara Meira que acrescentou o sobrenome Canguçu ao nome de batismo, natural de Bom Jesus dos Meiras. Filha de Antonio de Souza Meira e Zeferina Maria de Santo Antonio. Com ela teve os seguintes filhos: Zeferina Canguçu Mirante, Prudência Pinheiro Canguçu, Iria Pinheiro Canguçu, Maria da Conceição Canguçu Cotrim, Antonio Pinheiro Canguçu, Joaquim Pinheiro Canguçu, Inocêncio Pinheiro Canguçu, Umbelina Pinheiro Canguçu e Exupério Pinheiro Canguçu filho.
No Sobrado, havia mais de 300 volumes de literatura francesa, inglesa, portuguesa e nacional, além de livros especializados em história natural, química, física, e obras religiosas.
Em 1856 foi nomeado Oficial da Guarda Nacional pelo Governador da Bahia, João Lins Vieira Cansanção de Sinimbu. Em 1857 concedeu-lhe a patente de Coronel e no mesmo ano D. Pedro II o nomeou Coronel Comandante Superior da Guarda Nacional do Município de Caetité da Província da Bahia, pela qual pagou a quantia de 133$600.
Em 1868, o coronel Exupério Pinheiro Canguçu instalou uma fundição no sopé das Serras das Éguas, um investimento de 100 contos de reis, com o minério de ferro extraído no local, produziu diversas ferramentas e utensílios para a lavoura. Na amostra enviada para a Alemanha para ser examinado o teor de ferro, constatou-se 85% do minério, além de ocorrências de ametista, esmeralda, turmalina, mármore e cristal de rocha.
Consta nas atas em Caetité que Exupério Canguçu aparece como candidato a vereador em 1844 e não foi eleito. Em 1848 foi eleito para período de 1849-1852. Em 1878 é nomeado intendente de Bom Jesus dos Meiras com mandato até 1882 e reeleito para o período de 1887/1889, foi também presidente da Câmara de vereadores.
Seus últimos dias, segundo os historiadores, foram trágicos: além dos problemas familiares com o filho débil mental e depois os fracassos em investimentos e negócios. Morreu caduco, devaneando com assaltos e tiroteios, imaginando-se cercado por inimigos. A morte ocorreu em 08/02/1900, aos 80 anos, pobre. Último administrador do Brejo, os filhos deixaram que se perdessem valiosos documentos que contavam a história detalhada.
O Condado onde se encontra todo o acervo imobiliário, bens diversos e fardas do coronel Exupério Canguçu, até o momento não há notícias do tombamento do imóvel para a preservação da história. José Walter Pires, advogado, professor, poeta e cordelista, solicitou da Câmara Municipal de Vereadores de Brumado, o empenho para o tombamento do imóvel como preservação da história brumadense. Até então não se tem notícias dessa providencia.
Umbelina nasceu em 04/12/1819 e faleceu em 17/03/1903 no Sobrado do Brejo. Exupério nasceu em 24/09/1920 e faleceu em 08/02/1900.
Francisco de Souza Meira casou-se com Ana Xavier da Silva com quem teve vários filhos: José de Souza Meira; Antonio de Souza Meira; Maria de Souza Meira; Francisco de Souza Meira; Rodrigo de Souza Meira; Joaquim de Souza Meira; Ana Joaquina de Santo Antônio; Inácia Angélica de Santo Antônio; Prudência Rosa de Santo Edwiges; Genoveva Maria de Jesus e Lizarda Rita de Santo Antônio.
Prosperou e adquiriu fortuna. Francisco de Souza Meira morreu em 1814, deixou um patrimônio significativo. Além da fazenda Bom Jesus, possuía as terras da Serra das Bestas, Canabrava, Santo Amaro e as fazendas Aguilhadas, Dourados, Gameleira e Pedras, criatório de gado bovino, equino e 100 escravos.
Não existe nenhuma comprovação documental referente ao capitão-mor de Ordenanças Francisco de Souza Meira, relatando que foi bandeirante e/ou fundador de Brumado. Entretanto ele promoveu o desenvolvimento do lugar.
A família Souza Meira doou uma gleba de terra com meio quarto de légua de comprimento e 100 braças de largura para a construção de um templo. Essa Capela foi construída em 1815 com a participação de escravos e do carpina conhecido como Vitorino, patrocinado por Antonio Pinheiro Pinto, conforme consta no livro razão da Fazenda Brejo do Campo Seco. Porém a Diocese de Caetité registra a data de fundação da igreja o ano de 1861 e Dom Jerônimo Tomé da Silva, arcebispo de Salvador registra o ano de 1869.
O primeiro censo geral da população brasileira ocorreu em 24 de novembro de 1872 e constou que na fazendo Brejo do Campo Seco freguesia de Bom Jesus dos Meiras município de Caetité, a existência de 25 pessoas.
A partir da instituição da igreja, em seu entorno, se desenvolveu a povoação de Bom Jesus dos Meiras, sendo procurador da capela do Bom Jesus o padre Marciano José da Silva Rocha, considerado o primeiro padre local, falecido em 1876 e sepultado no corpo da Igreja Matriz.
Em 1873, foi seu sucessor padre Jayme Oliva. Antes de se tornar padre, Jayme Oliva se formou em medicina em 1869 pela Faculdade de Medicina da Bahia – UFBA. Em dezembro de 1912 contou com o auxílio do padre português José Dias Ribeiro da Silva que depois foi designado como padre encomendado para a igreja Bom Jesus. Após a morte do padre José Dias assume a paróquia Frei Tomaz Margallo e depois Antonio da Silveira Fagundes em 1939
CONFLITO ENTRE AS FAMÍLIAS CANGUÇUS, CASTROS E MOURAS:
A comitiva da família Castro em viagem para Curralinho parou no Brejo, em Bom Jesus dos Meira, pertencente à Caetité e propriedade do Capitão Inocêncio José Pinheiro Canguçu, para descanso. As famílias tinham relações de amizade. Aí transcorreu a história de amor entre Pórcia e Leolino.
O fato não foi aceito pelos Castros que concluiu ser uma afronta e violência contra a sua família. O episódio tomou proporções desastrosas de ódio. Nesse entrevero os Castros contaram com o apoio dos Mouras que já tinham antecedentes de desavenças com os Canguçus. Combatê-los, acirrou ainda mais a contenda.
Em 1844 teve início uma luta travada entre as famílias Canguçus, Castros e Mouras em consequência do idílio entre Carolina da Silva Castro, Pórcia, de 16 anos de idade, filha do tenente-coronel José Antonio da Silva Castro, o periquitão, com Leolino Pinheiro Canguçu, o Lô, filho de Inocêncio José Pinheiro Canguçu, do Campo Seco, foi a causa do conflito, apesar de casado com sua prima Rita Angélica de Souza Meira, Pórcia aceitou a situação.
O poeta e cordelista José Walter em uma estrofe do seu Cordel sobre o conflito disse: “Sem entrar nos pormenores/Da conquista do sertão/Vou narrar neste cordel/ Uma sangrenta paixão/Entre Pórcia e Leonino/Que por obra do destino/Caíram na tentação”.
Em 16 de Dezembro de 1844 o Sobrado do Brejo foi atacado pelos Castros e seus jagunços e, Pórcia foi resgatada. Em seguida o sitio Condado, localizado nas terras do Brejo do Campo Seco, lugar de descanso da família Canguçu, foi assaltada na noite de 29 para 30 de agosto de 1847 e o morador Exupério Canguçu resistiu bravamente aos ataques dos Castros. Houve vítimas e o caso foi parar no tribunal de Caetité, onde Exupério fez a sua própria defesa.
A história revela ter sido a região palco de violentas guerras intestinas dos sertões, rixas entre clãs locais: Canguçus, Castros e Mouras. Um dos motivos desse episódio tem como causa determinante, Leolino Canguçu, que se apaixonou por Pórcia.
Leolino era famoso pela violência praticada contra os inimigos, fez muitas vítimas, foi morto no ano de 1846 no Grão Mogol/MG, a mando dos Mouras, pelos atentados e morte praticados por Leolino e seu bando.
EVOLUÇÃO POLÍTICA:
O Município pertencente à Comarca de Caetité compreendendo os distritos sede (vila) e São Pedro. Foi elevado a Distrito de paz em 1832.
Lei 1.091 de 17 de junho de 1869, o povoado passa à condição de distrito, com a instituição da freguesia de Bom Jesus dos Meiras. O nome BJM originou-se do proprietário da Fazenda Bom Jesus, Francisco de Souza Meira. Nessa época foi construída a Igreja de Bom Jesus, tendo como primeiro vigário o padre José Mariano Meira Rocha (1873).
Em 11 de junho de l877, por força da Lei Estadual nº 1.756, o povoado passa à condição de vila e sede do Senhor Bom Jesus dos Meiras desmembrado de Caetité e foi instalada em 11 de fevereiro do ano seguinte e é realizada a primeira ata da sessão ordinária da Vila do Bom Jesus dos Meiras.
Pelos Decretos Estaduais 7.455 de 23 de junho de 1931 e 7.479 de 08 de julho do mesmo ano, no governo do intendente padre José Dias Ribeiro da Silva, o município passou a denominar-se BRUMADO e o Juiz de direito foi o bacharel Pompílio Dias Leite que anteriormente exercia o cargo de juiz preparador. Pelo Decreto 10.724 de 30 de março de 1938 o município de Brumado é termo judiciário da comarca de Ituaçu.
Em 19 de julho de 1945, pelo Dec. Lei Estadual nº 512, foi criado a Comarca de Brumado e instalada em 17/01/1946, e o seu primeiro Juiz de Direito foi o bacharel Duarte Moniz Barreto Aragão.
CONSTITUIÇÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVA:
INTENDENTES: Entre 1878 e 1948 Brumado teve vários intendentes e mandatários, entretanto depende de confirmação porquanto datas divergentes e os livros referentes a esse período encontram-se dilacerados, carcomidos pelas traças.
INTENDENTES:
Exupério Pinheiro Canguçu 1878-1882; Lupério de Souza Meira 1882-1887; Exupério Pinheiro Canguçú 1888-1890; Bernardino Gonçalves Aguiar 1890-1903; Manoel Joaquim Alves dos Santos 1903-1904; Aureliano Alves da Silva 1904-1907; Marcolino Rizério de Moura 1908-1911; Amâncio da silva Leite 1912-1915; Amâncio da silva Leite 1915-1919; Aureliano Meira 1919-1920; Aureliano Alves de Carvalho 1920-1921; Fidelcino Augusto dos Santos 1922-1923; José Alvino Machado 1923-1924; Cândido da Silveira Santos 1924-1925; Cândido da Silveira Santos 1926-1927; Marcolino Rizério de Moura 1928-1929; Amâncio da Silva Leite 1929-1932; Fidelcino Augusto dos Santos 1931-1934, Padre José Dias Ribeiro da Silva 1934-1938 (consta no livro Tombo da Igreja Católica que o Padre Zé Dias exerceu o mandato de 1931 até 1936, data da sua morte). Em 1931, em seu governo, o nome Bom Jesus dos Meiras foi mudado para Brumado.
Marcolino Rizério de Moura com mandato para o exercício de 1938-1948 (interrompido por motivo de saúde).
INTERVENTORES PERÍODO DE TRANSIÇÃO: No período da transição entre 1945/1948 foram nomeadas as seguintes personalidades para atuarem como interventores:
Dr. Oldack de Carvalho Neves 1944-1945; Dr. Délio Gondim Meira 23/11 até 01/12/1946; Duarte Moniz Barreto de Aragão 1946, (juiz togado da comarca); Dr. Antonio Rizério Leite 1947-1948, nomeado pelo Governador Otávio Mangabeira.
Após a queda da ditadura Vargas em 1945 a primeira eleição ocorreu em 1947, eleição com voto popular:
PREFEITOS ELEITOS PELO VOTO DIRETO: Pesquisas do autor Antonio Novais Torres, nas atas da Câmara Municipal de Vereadores de Brumado, referente à data do período governamental.
Armindo Santos Azevedo – 1948/1950; Manoel Joaquim dos Santos Carvalho (Dr. Nezinho) – (1951/1955); Armindo dos Santos Azevedo – (1955/1959); Manoel Fernandes dos Santos – (1959/1963); Armindo dos Santos Azevedo – (1963/1967) Dr. Juracy Pires Gomes – (1967/1971); Prof. Miguel Lima Dias – (1971/1973); Dr. Juracy Pires Gomes – (1973/1977); Agamenon Lima de Santana – (1977/1983); Dr. Juracy Pires Gomes – (1983-1988); Edmundo Pereira Santos – (1989-1992); Geraldo Leite Azevedo – (1993/1996); – Edmundo Pereira Santos – (1997-2000); Edmundo Pereira Santos – (2001- 2004); Eduardo Lima Vasconcelos – (2004-2008); Eduardo Lima Vasconcelos – (2009-2012); Aguiberto Lima Dias – (2013-2016); Eduardo Lima Vasconcelos –(2017/2020).
COMENTARIOS:
Manoel Joaquim Alves Santos (Cel. Santos) nasceu em 12/08/1843 e faleceu em 26/04/1924. Casou-se com Idalina Alves dos Santos e teve duas filhas: Maria do Carmo Santos casada com Aureliano Alves de Carvalho e Placídia Santos Moura Rizério casada com Coronel Marcolino Moura e não teve filhos. O Cel. Santos foi líder político de Bom Jesus dos Meiras por mais ou menos 50 anos e com o seu falecimento o genro Marcolino Rizério de Moura assumiu a liderança política.
Dr. Délio Gondim Meira foi cassado como interventor sob a alegação de simpatia ao Comunismo.
Destaque para várias pessoas e personalidades que contribuíram de alguma forma, para o progresso e o desenvolvimento econômico, político, social, religioso e cultural do município. Não podendo mencionar todos, far-se-á menção as seguintes pessoas:
Monsenhor Antônio da Silveira Fagundes, que no dia 21 de maio completou 87 anos de vida dedicados ao sacerdócio evangelizador, à educação na qualidade de emérito e proficiente professor. Foi mentor e idealizador juntamente com outros abnegados da educação, a criação do Ginásio General Nelson de Melo, administrador do Ginásio Industrial, fundação do Curso Normal, do Posto de Puericultura, e da criação do Aéreo Clube. Esteve presente em todas as iniciativas relacionadas ao progresso e desenvolvimento cultural, social político e evangelizador, merecendo, pois as honras e lauréis pela sua atuação e pelo exercício da cidadania plena em favor dos mais carentes, além das qualidades morais irrepreensíveis, exemplos de dignidade e postura ética.
Professora Maria Iranilde Lôbo (1921/1999), uma vida dedicada à educação, foi luminar de várias gerações de jovens, destacando-se pela competência e humildade, incentivadora e difusora do aprendizado do vernáculo nacional, preocupada com a perfeição e aplicação do português escorreito. Fidelíssima ao magistério exigia dos alunos lerem os escritores pátrios como Machado de Assis, José de Alencar, Graciliano Ramos e outros. Na sala de aula, fazia a dissecação do conteúdo multidisciplinar quanto à parte gramatical, histórica, geográfica, costumes etc. Não abria mão da utilização do dicionário para o enriquecimento do vocabulário do aluno. Muitos de seus alunos são hoje, profissionais bem-sucedidos e certamente têm gravado em suas memórias indeléveis recordações dessa figura extraordinária que temos a certeza da missão cumprida, tendo contribuído decisivamente para o engrandecimento cultural e histórico da nossa urbe.
Ao lado da professora Maria Iranilde destaca-se também a professora Miriam Azevedo Gondim Meira, igualmente, uma vocacionada para a educação, criou a Escola Maria Nilza Azevedo Silva (CEMNAS), portanto baluarte do ensino. Aliás, é uma tônica das mulheres da família Azevedo.
Louvor para a professora Nice Publio da Silva Leite que exerceu as funções didáticas com absoluta competência e rigidez, num paciente trabalho de catequização cultural dos alunos. Elas (professoras) iniciaram suas carreiras, época em que os pais davam pouca importância ao estudo profissional. Daí, merecerem as homenagens dos brumadenses pelo seu pioneirismo no trabalho educacional e cultural.
A professora Maria José Meirelles, Soteropolitana e, brumadense por adoção, educadora empolgada com a qualidade do ensino, gere a sua escola Nossa Senhora de Fátima (ENSF), com perfeccionismo e bastante competência. Casada com o promotor público Sydney Joaquim Meirelles, também educador, com o qual fundou a ENSF em 1975 com o objetivo e a proposta de uma educação inovadora e didática moderna.
Delineou o seu objetivo determinado por uma ação corajosa para a época em que Brumado carecia dessa iniciativa.
Dr. Mário Meira, médico competente, estudioso e pesquisador que, por sua fama, tornou-se clínico de referência regional, virtuoso pela competência e vasto conhecimento da doutrina de Hipócrates, era preciso nos diagnósticos e prescrições acertadas. De grande cultura intelectual e literária, fluente em francês, ganhou bolsa de estudos para especialização na Europa, abriu mão do mérito para um colega, preferindo cuidar da sua clientela sertaneja.
Manoel Joaquim dos Santos Carvalho Dr. Nezinho (11/07/1905-02/01/1993): Outra figura de grande expressão cultural. Farmacêutico, implantou o primeiro laboratório de análises clínicas em Brumado, bem como a primeira farmácia em que, na época, predominava a manipulação. Foi vereador, prefeito e professor de ciências biológicas, juiz de paz, presidente de honra do PMDB, depois de deixar as hostes da situação da época. Maçons e rotarianos tiveram grande importância na construção do movimento sociopolítico e cultural do município.
Deoclides Ferreira das Neves (Dió da Pensão): proprietário da primeira pensão de Brumado (Pensão Primor). Lá se hospedaram várias personalidades políticas e do status social do cenário municipal, estadual e nacional como Vasco Neto, Pedro Moraes, Chiquinho Brasil (político de Paramirim), Dr. Edílson Pontes (médico e político de Livramento), Rosalvo Silva (proprietário da farmácia Ideal), Dr. Sidney e Ubaldo Meirelles (promotor público e dentista), Edvaldo Ataíde (bancário), Oflávio Torres (comerciante), Manoel Novais (deputado), Anísio Teixeira (Secretário de Estado), Lomanto Júnior (Governador) e tantos outros.
Dió, analfabeto, era famoso pelas suas qualidades culinárias e temperos inigualáveis, doces e compotas de frutas da região, as preparavam com requinte e perfeição, pois não sabia ler para utilizar-se das receitas – era um autodidata e famoso na arte culinária caseira, ao gosto do sertanejo.
Conta-se que tinha uma memória privilegiada. Ao ouvir as notícias e comentários políticos dos hóspedes viajantes, encarregava-se de divulgá-las aos amigos, nos pontos de prosa e na feira livre onde diariamente fazia compras. Morreu no dia do seu aniversário aos 92 anos, em oito de agosto de 1988. Viveu com simplicidade, honesto, sem guardar mágoas ou rancor – um homem bom.
Oflávio Silveira Torres: um predestinado para o comércio chegou à cidade de Brumado em 1945, acompanhando os trilhos da estrada de ferro e aqui se fixou. Ativo, versátil, perspicaz, exerceu as mais variadas atividades comerciais: empresa de consignação e representações, armarinho, sorveteria, cinema, bomba de gasolina, comércio de móveis, serviço de radiofonia, distribuidor de jornais, revistas e etc.
Enveredou-se pelo esporte sendo presidente da Associação Atlética Portuguesa, clube de futebol de muitas glórias. Promoveu festas religiosas e carnavalescas, ajudou a fundar a maçonaria, o centro espírita, a união operária, a cooperativa agrícola, fundou o PR – Partido Republicano e atuou nos bastidores da política municipal. Aposentado, não se conformando com o sedentarismo, tornou-se agropecuarista na localidade de Cristalândia onde criava gado bovino e outros animais de pequeno porte e aves; plantio de algodão, milho e feijão. Proprietário de um armazém Olhos D´Água do Meio, município de Ituaçu, vendia de tudo, desde cereais a ferragens. Em todas as iniciativas de progresso e desenvolvimento de Brumado esteve presente.
Sebastião Meira Leite destacou-se como agroindustrial. Proprietário da fazenda Tabua de terras privilegiadas na região plantou algodão e sisal. Montou a primeira usina particular de descaroçamento e beneficiamento de algodão, fábrica de cordas, cujos produtos, beneficiados comercializavam no Rio de Janeiro e Minas Gerais. Teve sua importância pelo grande comércio que praticou, dando o exemplo de empreendedor.
Feliciano Pereira Santos, cotonicultor, dono de usina de algodão, explorador e comerciante de cristais de rocha, foi pessoa de grande importância para o progresso de Brumado.
José Borges Sampaio, agrônomo que incentivou o plantio do algodão como agente do governo, sob sua administração, na distribuição de sementes expurgadas e beneficiamento do algodão na usina do governo para os lavradores locais, tendo a fazenda Santa Inês como campo experimental. Político foi vereador e candidato a prefeito. Presidente e fundador da Lira Ceciliana, Presidente e fundador da Cooperativa agropecuária.
Destaque para as empresas mineradoras como a Magnesita (3ª maior reserva do mundo) cujas atividades datam de 1939, que já empregou mais de dois mil funcionários e com a globalização, reduziu bastante o número de funcionários. Seus serviços foram terceirizados, para as adequações da realidade econômica do país, que privilegia o capital em detrimento da força do trabalho operário. Depois sofreu várias sucessões empresariais.
Outras empresas mineradoras: IBAR NORDESTE fundada em 1942, a XILOLITE, fundada em 1969. LAFARGE fábrica de cimento, e tantas outras de menor porte. Empresas prestadoras de serviços e comercio diversificado, além de micro indústrias. Profissionais liberais e autônomos que, em conjunto, são a pujança deste município que cresce pela capacidade empreendedora de seus empresários. Ainda não conta com infraestrutura para o desenvolvimento industrial, por falta de planejamento e do compromisso governamental, como a construção de uma barragem multiuso, a construção de uma estação de tratamento de esgoto e tantas outras prioridades básicas que o município prescinde. Brumado tem crescido pelo dinamismo de seus empresários e dos cidadãos perseverantes em busca do desenvolvimento e progresso.
O município é rico em minérios e pedras preciosas: Magnesita, turmalina, águas marinhas, berilo, opala, granada, ametista, quartzo e granito, minério de ferro com teor de pureza avaliado em 75%, giz branco, rosa e azul, malacacheta, entre outros. (Informações: memoria).bn.br e Almanak Laemmert (1891-1941).
MEIO DE TRANSPORTE, COMUNICAÇÃO E INFRAESTRUTURA: A cidade tem localização geográfica privilegiada, é servida por empresa de ônibus com linhas intermunicipais e interestaduais, conta com um terminal de ônibus (rodoviária), transporte ferroviário via FCA-Ferrovia Centro Atlântica, aeroporto particular Sócrates Clemente Mariani Bittencourt sob a administração da Magnesita S/A, com capacidade para receber aeronaves de médio porte. É cortada por estradas municipais (vicinais), estadual e federal. Acesso a Brumado via Salvador/Feira de Santana pela BR-324, é contemplado pela BA-030, BA-026, BR 262, BA-142.
Conta com Correios e Telégrafos, sistema de telefonia fixa e móvel, distribuição de energia elétrica COELBA – Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia, fundada em 1960, atende a residências, ao comércio, à zona rural e indústrias. EMBASA – Empresa Baiana de Águas e Saneamento, Juizado de Pequenas Causas, Fórum servido por juízes de 3ª entrância, Dires, Direc, EBDA, jornais periódicos, biblioteca municipal, escolas de ensino fundamental e médio da rede municipal e estadual, creches, escolas particulares, Faculdades, entidades culturais e Colégios particulares, entre outros empreendimentos.
Conta com serviços públicos como a Receita Federal, a Inspetoria Fiscal, o SEBRAE, CDL, IBGE, Polícias: militar e civil – constituídas pela 34ª CIA Independente e 20ª Coordenadoria de Polícia Civil (Complexo Policial), órgão de Identificação Pessoal e outros.
Tiro de Guerra (TG 06/024), Agência do INSS. Hospitais: público e privados, clínicas, consultórios particulares, rede hoteleira, Maçonaria, Rotary Club, templos religiosos católicos, evangélicos e outros. Rede bancária, cooperativa de créditos, cooperativa rural, Rebanho bovino significativo e bacia leiteira com empreendimentos na produção de laticínios. Clubes sociais e recreativos, comércio e indústria diversificados e em desenvolvimento, economia estável, enfim, Brumado oferece infraestrutura e boas condições de habitabilidade.
Por esses aspectos, entre outros, Brumado é uma cidade cosmopolita, aonde muitos vieram e vêm habitá-la pelas condições atraentes da infraestrutura do lugar e aqui são recebidos com acolhimento fraterno, pois sua gente é hospitaleira. Portanto, unamo-nos para fortalecer os laços de amizade, e a construção do progresso e desenvolvimento do município.
É importante ressaltar que o município de Brumado está inserido no Polígono das Secas, pertencente à bacia hidrográfica do Rio de Contas. Localiza-se no centro sul do estado.
Sofre com a falta de planejamento estrutural e do ordenamento da cidade. O regime pluviométrico se caracteriza pela irregularidade das chuvas. A precipitação das chuvas acontece entre novembro e janeiro. A temperatura local varia entre 23 e 37 graus centígrados. A escassez de água compromete a evolução socioeconômica local, principalmente a implantação de indústrias.
FONTES DE PESQUISA:
- Segredos e Revelações da História do Brasil, tomo III, de Pedro Calmon, editado pelo Senado Federal em 2013;
- Sertões da Bahia – Formação Social, Desenvolvimento Econômico, Evolução Política e Diversidade Cultural. Erivaldo Fagundes Neves (org.);
- Crônica, Memória e História: Formação historiográfica dos sertões da Bahia. Erivaldo Fagundes Neves;
- Conflito de família e banditismo rural na primeira metade do século XIX: Canguçus e “Peitos-Largos” contra Castros e Mouras nos sertões da Bahia. De Luiza Campos de Souza, 2014. Universidade Federal da Bahia – Faculdade de Filosofia e Ciência Humana. Programa de Pós-Graduação em História;
- Idílio de Pórcia & Leolino de Dário Teixeira Cotrim – Ponderações sobre as contendas encarniçadas dos Silva Castros e Mouras versus Canguçus e o episódio envolvendo Pórcia, a tia de Castro Alves e Leolino Canguçu;
- Cordel “O Idílio de Pórcia de Castro e Leolino Canguçu” de José Walter Pires;
- Artigos (duas versões Pedro Calmon e Afrânio Peixoto) de Antonio Novais Torres sobre Pórcia e Leolino;
- Uma Comunidade Rural do Brasil Antigo: Aspectos da vida patriarcal no sertão da Bahia nos séculos XVIII e XIX. Edição conforme o original (1956) contendo, apenas alguns ajustes em razão da desconformidade de fontes de impressão atuais com os da Gráfica constante do rodapé sob a responsabilidade do professor José Walter Pires e a acadêmica de Letras Fabiana Figueredo. Editado pela Prefeitura Municipal de Brumado, em 2012, pela comemoração dos 135 anos de emancipação política do município.
- História de Livramento – a terra e o homem de Mozart Tanajura;
- ABC DE CASTRO ALVES de Jorge Amado;
- Sinhazinha de Afrânio Peixoto;
- Informações de Yuri Rocha Meira Magalhães – pesquisador – via internet;
- Brumado e sua História, pesquisa de Arlete Rizério de Carvalho Franco;
- Atas da Câmara Municipal de Brumado;
- Monografia por Mariana Oliveira Fraga Lima, sobre a qualidade da água, curso de geologia da UFBA em 2013.
Brumado, em 11 junho de 2018.
Gostaria de poder usar, as informações contidas nesse artigo, para agregar cultura ao meu trabalho acadêmico.