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RESUMO SOBRE O NASCIMENTO E MORTE DE JESUS

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Jesus nasceu de Maria de Nazaré, ainda virgem, esposa de José, um carpinteiro que desconfiou da gravidez da esposa até que Deus o informou da sua escolha por ela, uma jovem judia de Nazaré da Galileia, virgem, e da casa de Davi, par ser a mãe de Seu Filho.

 Foi concebido pelo Espírito Santo e a Anunciação foi feita à Maria pelo anjo Gabriel que lhe atribuiu o nome JESUS.  “Eis aqui a serva do Senhor! Faça-se em mim   segundo a sua palavra” (Lc 1.38).

Família pobre, e por não encontrarem hospedaria, nasceu em Belém da Judéia, em um estabulo numa manjedoura.  Não se sabe ao certo, o dia do nascimento, provavelmente em 5 ou 4 a.C. Na época o imperador César Augusto obrigou seus súditos a se registrarem no primeiro censo do império, dessa forma, todos deveriam retornar à cidade de origem para se alistar.  

Jesus significa em hebraico “Deus que salva”. Cristo é um nome de origem grega, traduzido para o hebraico como “Messias” que quer dizer “ungido”.  Jesus Filho único do Deus Pai, “foi ungido com o Espírito Santo e com poder”. (At10.38).

  Jesus foi enviado por Deus com a missão de restaurar a posição original, que o ser humano havia perdido com o ato rebelde de Adão e Eva. O objetivo determinado por Deus, com o sacrifício do próprio Filho, foi o de libertar o mundo dos nossos pecados. Jesus assumiu essa missão para nos libertar do jugo de sermos escravo do pecado, herdado de Adão e Eva, pelo seu ato de desobediência.

Recebeu inicialmente, a visita dos pastores e dos reis magos do Oriente (integrantes de uma casta de sábios da Pérsia) seguiram uma estrela que os conduziu à Belém.  Vieram adorá-lo e ofertaram ouro, incenso e mirra. Questionados por Herodes sobre o paradeiro do nascimento do ‘Rei dos Judeus’, não souberam informar. Por revelação divina, foram avisados em sonhos, para não voltarem a ter-se com Herodes, eles seguiram por outro caminho.

Herodes Magno (rei dos judeus) tinha medo de que o Messias lhe tomasse o trono, sentindo-se traído e enganado pelos magos, ordenou por decreto que se matasse todos os meninos até dois anos nascidos em Belém e seus contornos. Matança de inocentes por despeito e vingança. Uma atitude cruel e insana.

 O casal, avisado pelo anjo do Senhor, fugiu de Belém para o Egito, conforme o ordenado, permanecendo lá até a morte de Herodes.  Diante disso, voltou do Egito por determinação divina, e se estabeleceram na região da Galileia na cidade de Nazaré, e passou a ser chamados de Nazareno.

Naquela época, Nazaré abrigava as tropas romanas no norte da Galileia. Os judeus odiavam os conquistadores romanos, muitos evitavam qualquer contato com alguém de Nazaré. Os judeus que viviam em Nazaré eram considerados inimigos. Ao se chamar alguém de Nazareno era uma demonstração de desprezo.

Por ter vindo de Nazaré, Jesus era desprezado por muitos judeus. Até Seus discípulos, no início, não viam com bons olhos aqueles que vinham de Nazaré. Quando Natanael ouviu que Jesus era de Nazaré, escarneceu dizendo: Pode vir alguma coisa boa de Nazaré? (Jo 1.46).

 Jesus passou a infância e a juventude em Nazaré da Galileia. O Evangelho de Lucas conta que aos 12 anos ele viajou com os pais, de Nazaré para Jerusalém, para celebrar o Pessach – a Páscoa Judaica. Quando estavam no caminho de volta para Nazaré, José e Maria perceberam que Jesus não estava com eles. Procuraram durante três dias e decidiram voltar ao Templo de Jerusalém, local sagrado para os judeus, onde encontraram Jesus discutindo com os sacerdotes. Segundo Lucas “Todos que o ouviam se admiravam com sua inteligência”.  Com 13 anos, Jesus celebrou o barmitzvah, (circuncisão) ritual que marca a maioridade religiosa dos judeus.

Jesus veio da Galileia, ao Rio Jordão, para ser batizado, aos 30 anos, por seu primo João Batista. Assim que Jesus foi batizado, saiu da água. Naquele momento o céu se abriu, e ele viu o Espirito de Deus descendo como pomba e pousando sobre ele. Então uma voz dos céus disse: “Este é o meu filho amado, de quem me comprazo”.   Depois de purificado nas águas do Rio Jordão, Jesus parte para sua vida de pregações e milagres – curas de doenças, leprosos, paralíticos, restituição da visão de cegos, expulsão de demônios, restituição da vida a pessoas mortas entre outros.

 O Batismo de Jesus foi um ato cerimonial. Cristo, ao ser batizado, não estava admitindo que tinha pecado, como os outros que estavam sendo batizados. Ao contrário por meio do Seu batismo, Ele estava consagrando a si mesmo ao ministério (Mc 1.9-11).

 Em seu ministério, de três anos, trouxe bençãos do céu à humanidade e dias repletos de atos de misericórdia.  Em sua trajetória, pregou a defendeu a ética, a moral e os bons costumes.  

Tentação no deserto: foi conduzido pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo Diabo. Jejuou por quarenta dias e quarenta noites, depois teve fome. Satanás se aproxima dele e diz: “Se és o filho de Deus, manda que estas pedras se transformem em pães”.  Jesus respondeu: “Está escrito: “Nem só do pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus”. Então o Diabo o levou à cidade santa, colocou-o na parte mais alta do templo e lhe disse: “Se és o filho de Deus, joga-te daqui para baixo. Pois está escrito: “Ele dará ordens a seus discípulos a seu respeito, e com as mãos eles o segurarão, para que você não tropece em alguma pedra.

“Ele chamou para si os seus discípulos, e deles escolheu doze, a quem ele chamou de apóstolos” (Lucas 6:13). Simão (Pedro); André irmão de Pedro; Tiago irmão de João; João irmão de Tiago; Filipe; Bartolomeu (Natanael); Tomé (Dídimo); Mateus (Levi) coletor de impostos; Tiago irmão de Mateus; Labeu Tadeu (Judas); Simão (o cananeu) e Judas Iscariotes.

O primeiro ministério de Jesus foi na Judeia, ano de 27 d.C.; depois, ano de 27-29 d.C. na Galileia e no ano 30 d.C. na Judeia, nesse ano aconteceu a crucificação

Algumas instruções aos seus discípulos:  

“O meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei. Ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a sua vida pelos seus amigos.” (João 15:12,13).

“Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá; E todo aquele que vive, e crê em mim, nunca morrerá.” (João 11:25,26).

Em sua pregação dizia: Fazer o bem, e não o mal; buscar a graça, e não a vingança; amar, e não odiar. Este é princípio ensinado por Cristo.

Na celebração da Páscoa, a última ceia, comendo com os discípulos, tomou Jesus o pão e, abençoando-o, o partiu e deu-lhe, e disse: Tomai, comei, isto é o meu corpo. E, tomando o cálice, e dando graças, deu-lhe; e todos beberam dele. E disse-lhes: Isto é o meu sangue, o sangue do Novo Testamento, que por muitos é derramado.” (Marcos 14:22-24).

 Chegou a hora! Vede, o Filho do Homem está sendo entregue às mãos dos pecadores. Levantai-vos! Vamos! Aquele que vai me entregar está chegando”. Jesus ainda falava, quando chegou Judas, um dos Doze, acompanhado de uma multidão com espadas e paus.

Judas Iscariotes traiu o Senhor por 30 moedas de prata e um beijo. Jesus foi preso enquanto os discípulos o abandonavam e fugiam. Nas palavras do próprio Jesus, aquelas pessoas tinham ido prendê-lo como se Ele fosse um verdadeiro criminoso (Marcos 14:48).).

Os soldados levaram Jesus para o encontro de Caifás. Jesus foi acusado de desordem no Templo e quando confirmado que era o “Filho de Deus” e rei dos Judeus, foi acusado de blasfêmia.  – És tu o Rei dos Judeus? – Tu o dizes.  O prisioneiro não ofereceu resistência, abandonado por Seus discípulos, foi   julgado no palácio do sumo sacerdote Caifás, na corte de Pilatos, perante Herodes, foi rejeitado pelos anciãos, sumos sacerdotes e escribas, zombado, insultado, torturado e condenado à morte.

 O conselho ou Sinédrio era a mais alta autoridade no governo Judeu, o seu tribunal supremo. Os líderes religiosos judaicos confirmaram o veredicto de Caifás. Levaram Jesus ao procurador Pôncio Pilatos, no reinado do imperador Tibério, para obter sua permissão para executá-lo. Nessa audiência Jesus revelou a Pilatos que não representava ameaça para Roma, pois Seu Reino não era desse mundo. Pilatos enviou Jesus para Herodes Magno porque Ele era da Galileia, uma região governada por Herodes.

Era costume em época de festas soltar um preso, escolhido pelo povo.  Colocaram Jesus entre dois salteadores. Pilatos (governador romano) perguntou ao povo, qual quereis que vos solte?   Barrabás ou Jesus, chamado Cristo?  Os anciãos persuadiram a multidão a soltar Barrabás e diziam: “Não temos rei, senão o César”, e todos assentiram que Jesus fosse crucificado. Pilatos então lavou as mãos diante da multidão dizendo: Estou inocente do sangue desse justo. O povo mandou soltar Barrabás e Jesus foi açoitado e crucificado, com a aprovação dos conselhos de judeus.

 Colocaram uma coroa de espinhos em sua cabeça, em sua mão direita uma imitação de cetro, e ajoelhados diante dele, o escarneceram dizendo: Salve, Rei dos Judeus, além de outras maldades. Acima da cruz puseram uma tabuleta com a inscrição INRI que significa Jesus Nazareno Rei dos Judeus.

A multidão agitada assiste às cenas finais, enquanto Jesus trilha o caminho até o Calvário. O Principe do Céu pendurado na cruz: os sacerdotes e rabinos zombando de Sua agonia; as trevas sobrenaturais marcando o momento em que o Redentor do mundo deixou a vida.

 Segundo os quatro evangelistas, São Mateus, São Marco, São Lucas e São João, Jesus Cristo teria sido crucificado num lugar chamado Calvário (em hebreu Gólgota), que significa “O Lugar da Caveira” (também conhecido por Lugar do Crânio).

 Últimas palavras de Jesus: Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?

Sofrimentos de Jesus: Sofreu humilhação, foi tentado pelo diabo no deserto, e todo tipo de maldade proferida contra Ele; as práticas perversas, as crueldades; perseguições; as noites de oração nos montes, a transfiguração, a traição de Judas Iscariotes; Jesus no Getsêmani foi com seus discípulos Pedro, Tiago e João, para orar e lhes disse: “Sentem-se aqui enquanto vou ali orar”. Orai e vigiai.

Sua agonia, foi uma provação terrível no Getsêmani ao sentir o peso dos pecados do mundo. Pediu ao Pai reconsiderar a sua missão, todavia, proferiu: “não seja como eu quero, mas com tu queres”. Orou por três vezes dizendo as mesmas palavras, o sofrimento foi tanto que suou sangue.  Esse sacrifício de Cristo é único. Sua morte nos livrou do pecado.  Venceu o Diabo.  Jesus morreu e ressuscitou.

Após a ressureição houve várias aparições primeiramente para as mulheres que foram ao sepulcro para O embalsamarem, depois para os apóstolos e segundo Paulo Ele apareceu a mais de quinhentas pessoas uma única vez.  “É o único mediador entre Deus e os homens”

José de Arimatéia colocou o corpo de Jesus num sepulcro novo que lhe pertencia (Jo19-38-42).

Ascensão de Cristo representa a entrada definitiva de Jesus no Reino dos Céus de onde voltará para julgar os vivos e os mortos segundo o merecimento de cada um.  

“O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me ungiu para pregar boas novas aos pobres. Ele me enviou para proclamar a liberdade aos presos e recuperação da vista dos cegos, para libertar os oprimidos e proclamar o ano da graça do Senhor” (Lc4.18,19). 

“A graça do Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus e a comunhão do Espírito Santo estejam com todos vocês.  

Em suma Jesus é Deus (Hb 1.8)

Maiores esclarecimentos leiam o Novo testamento sobre o assunto.

Referências:

Bíblia Sagrada – Novo Testamento;

Novo Comentário Bíblico do Novo Testamento, Earl D. Radmacher; Ronald B. Allen e H. Wyne House;

O Grande Conflito, Ellen G. White. Tradução de Cecília Eller Nascimento;

Sites sobre o assunto na Web;

Catecismo da Igreja Católica.

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