RHI Magnesita realiza plantio de cerca de 5 mil mudas de espécies da caatinga em Brumado
Por Poliane Alves – Ascom (Rede Comunicação)
A RHI Magnesita realizou no primeiro trimestre deste ano, o plantio de mais de 4.800 mudas de espécie nativas da caatinga, em Brumado, na área de recarga da Nascente da Alegria, como parte do Programa de Recuperação de áreas Degradadas. Em 2022, durante todo o ano, foram plantadas 20 mil mudas. Cada árvore plantada pode contribuir, em média, com a fixação de 7,5 quilos de carbono ao ano, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Nesse contexto, essas 20 mil mudas plantadas pela RHI Magnesita favorecem a incorporação de 150 toneladas de carbono ao ano, levando em consideração um horizonte de 40 anos – quando as árvores estiverem adultas.
Segundo o gerente de Meio Ambiente da América do Sul da RHI Magnesita, Carlos Eduardo Rodrigues, o plantio de árvores é uma das principais recomendações dos especialistas para combater o aquecimento global. “Elas retiram o CO2 (dióxido de carbono) da atmosfera para realizar a fotossíntese, processo natural de sobrevivência das plantas, o que contribui para diminuição de gases de efeito estufa em suspensão e, como bônus, refrescam a atmosfera”, explica.
Também nos três primeiros anos do ano, foram doadas 2.555 mudas de espécies nativas, frutíferas e ornamentais. Em 2022, foram doadas 9.351 mudas. Colaboradores, escolas e comunidades do entorno apontam que existe uma preferência pelas doações de espécies frutíferas, pois as pessoas desejam plantá-las no quintal de suas casas. Entre as espécies de frutas mais cultivadas no viveiro da empresa estão mangueiras, amoreiras, goiabeiras e pés de tamarindo, além de jamelão e laranja. Já as principais espécies nativas são os ipês roxo, rosa, branco e amarelo, jatobá, aroeira e braúna. Entre as espécies ornamentais mais comuns estão pau-brasil, oiti, sibipuruna, maravilha e pata-de-vaca.
“Independentemente da escolha, o importante é contribuir para tornar as cidades mais verdes e sustentáveis, já que as árvores promovem sombreamento e ajudam na regulação da temperatura e umidade local”, ressalta o gerente de Meio Ambiente da América do Sul.
Ações de preservação do Meio Ambiente é uma preocupação constante da empresa
Pensando em ações para diminuir a emissão de gás carbônico, a empresa também captou e reciclou mais de 28 mil toneladas de resíduos de refratários ao longo de 2022, no Brasil. O volume equivale a mais de 22 mil toneladas de gás carbônico (CO2) que deixaram de ser lançadas no meio ambiente. Com o resultado, a companhia alcança um percentual de 10,2% da produção da América do Sul sendo feita a partir da reciclagem (consumo de reciclados em relação ao consumo de matérias-primas total). Em termos globais, esse indicador (Recycling Rate) atingiu 10,5% e superou a meta estratégica de 10% até 2025. Assim, a empresa segue na liderança do setor em tecnologia, investimento e desenvolvimento de conhecimento para uso de materiais reciclados, considerando-se organizações do mesmo porte, e ainda concluirá a implantação de duas novas tecnologias, patenteadas pela RHI Magnesita, em 2023.
Os altos números são o resultado do modelo de negócio de economia circular, que coleta o desmonte de refratários da linha de produção dos clientes, como siderúrgicas e cimenteiras. As peças são substituídas periodicamente, o que gera os resíduos. Os volumes captados passam por etapas de seleção, limpeza e britagem para serem reutilizados como matéria-prima em novos produtos, que têm as mesmas propriedades e qualidades dos materiais originais. Desde 2019, já foram investidos mais de 14,6 milhões de euros na reciclagem de refratários.
Esse reaproveitamento de resíduos reduz a dependência de recursos naturais virgens, assim como diminui a necessidade de extração e queima de minérios, atividades que têm uma pegada de carbono mais acentuada. Muitos clientes também consideram o processo como um benefício na cadeia de valor. “A reciclagem torna nossa operação mais limpa e econômica”, completa Sampaio. A companhia tem como metas globais reduzir em 15% o volume de CO2 gerado por tonelada de produto até 2025 e buscar a neutralidade de carbono no longo prazo, além de ampliar o uso de matérias-primas secundárias para 11,1% nos próximos dois anos.