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Rotina de vacinação deve ser mantida mesmo durante a pandemia

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Por Carolina Castro
Com a pandemia do novo coronavírus, toda a atenção tem estado voltada para a COVID-19. Enquanto uma vacina ou remédio eficaz não são desenvolvidos, as formas de prevenção têm sido relembradas todo o tempo. O isolamento social é, por enquanto, a forma mais eficiente de evitar a disseminação acelerada do vírus, mas com o isolamento vem a preocupação de sair de casa até para realizar atividades essenciais como consultas médicas e realização de exames. Outra importante atividade que não pode ser deixada de lado é a rotina de vacinação.

O Ministério da Saúde define anualmente o calendário vacinal que prevê uma rotina com todas as vacinas necessárias para crianças, adultos e idosos, e doenças como sarampo, febre amarela e influenza estão presentes nessas recomendações. Ao acompanhar corretamente o cronograma estabelecido pelo Ministério, além da própria proteção, epidemias podem ser evitadas. “A imunização é um componente chave do serviço essencial de saúde. Quando a população está protegida, podemos evitar um desgaste do setor de saúde, principalmente durante um período que sobrecarrega o serviço de saúde, como uma pandemia” explica a médica infectologista e gerente médica do Sabin Imunização, Ana Rosa dos Santos. A médica explica que a vacina estimula o corpo a produzir anticorpos para se defender contra os microrganismos e que crianças menores de cinco anos, gestantes, idosos e outros grupos de risco devem ter sempre como meta a atualização do cartão de vacinas.

A pandemia pode gerar impacto na queda da cobertura vacinal quando os pais não levam seus filhos para vacinar. A médio e a longo prazo, as consequências de uma população pouco imunizada podem ser ainda maiores que as da pandemia. “A vacinação deve ser iniciada logo após o nascimento porque é uma das formas mais importantes de prevenção contra doenças causadas por vírus e bactérias. Algumas doenças, para as quais já existem vacinas, podem ser muito graves, com risco de óbito ou sequelas”, explica a pediatra e médica do Grupo Sabin, Silvana Fahel.

Diante do cenário do novo coronavírus, o serviço domiciliar de imunização se tornou uma opção. A alternativa permite ainda mais conforto para idosos, crianças e pessoas de grupos de risco. Para solicitar o atendimento em casa é necessário agendamento prévio. “Os procedimentos de segurança são os mesmos realizados dentro do espaço físico das clínicas. Os colaboradores que realizam a aplicação da vacina utilizam os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), conforme diretrizes e orientações do Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde”, lembra Ana Rosa.
Foto de Capa: Divulgação.

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