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Rui Costa será eleito no primeiro turno e Zé Ronaldo será o novo líder das oposições

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A política não é uma ciência necessariamente exata, mas ela permite que sejam feitos milimetricamente determinados cálculos como na guerra de Sun Szu. Numa pesquisa eleitoral, por exemplo, o instituto responsável não tem que necessariamente levantar dados de todos os cidadãos de uma sociedade, mas fazer estudos personalizados para se chegar à conclusões matematicamente próximas da realidade das urnas.

E as pesquisas que estão sendo feitas na Bahia para governador, registradas ou até mesmo simplesmente para consumo interno dos formuladores das campanhas eleitorais, demonstram resultados esmagadores para reeleição de Rui Costa (PT) contra José Ronaldo (DEM), já no primeiro turno.

Algumas vozes que demoram a compreender o funcionamento da política, e até resistem à raciocínio, ainda insistem em dizer que o ex-prefeito de Feira de Santana, que provavelmente compreende que será derrotado, não deveria nem mesmo sequer participar de uma loucura dessa natureza. O problema é que a política não é feita de coisas aparentes, mas de coisas recônditas e de eminências pardas.

A continuar com os prognósticos de pré-campanha eleitoral, a oposição ao petista simplesmente diminuirá de tamanho, e alguém vai ter que virar o bode expiatório, enquanto que outro deverá ficar com os loiros restantes. Não precisa ser especialista ou até mesmo muito inteligente, para observar que provavelmente a oposição diminuirá seu tamanho na Assembléia Legislativa e na Câmara dos Deputados, bem como poderá não eleger nenhum senador.

E a culpa por isso não resta dúvida recairá sobre os ombros de ACM Neto, que fez tanta festa antes do tempo e depois decidiu não ser o líder que todos esperavam que fosse, para ser o contraponto ao petismo da Bahia, demonstrando a frieza de escolher seus projetos pessoais porque simplesmente não queria de modo nenhum perder, mesmo se tornando o líder de todos. Ele só queria somente era  mesmo ganhar.

Do contrário, mesmo sendo considerado por alguns afoito por ter feito a loucura de entregar a Prefeitura de Feira de Santana a um grupo político que nunca foi chamado de seu, correndo o risco de ser alijado logo após as eleições, José Ronaldo pode começar o próximo janeiro de 2018 sendo o grande opositor ao governador Rui Costa, que deverá ser eleito em primeiro turno, e liderar o processo de reconstrução do espólio que o rapaz de Salvador vai deixar para trás, por fugir da luta antes do tempo.

Nesse processo todo, três possibilidades de certezas começam a ficar latentes como cenários do futuro. Primeiro, o petista vence no primeiro navegando em céu de brigadeiro, segundo, ACM Neto poderá ser visto pelos derrotados como um indivíduo egoísta, e terceiro, José Ronaldo só não será o líder da oposição, se o próprio ACM Neto como presidente de seu partido travar sua vida política, inclusive fazendo acordos, que podem ser feitos na política, com Colbert Martins (MDB), que ficou com a Prefeitura de Feira de Santana, para fazer ou não fazer política.

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