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Saúde, crise amazônica!

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O ano começa com uma desesperada corrida para atender as urgências que assolam o imenso Estado do Amazonas, tomado por uma carência de oxigênio para atender a capacidade respiratória dos enfermos pela doença do momento e que não se cansa de fazer vítimas por onde passa!

Para solucionarmos um problema temos de olhá-lo na sua plenitude a fim de podermos fazer uma avaliação precisa do que está envolto na situação que merece atenções obrigatórias.

Quem deveria ter o mais absoluto domínio e precisão das informações da situação da saúde no estado, tem  de ser necessariamente, a Secretaria da Saúde Estadual que tem condições de fazer projeções da evolução da doença no Estado, porque ela (Secretaria da Saúde) conhece todos os detalhes das condições de vida e toda a população estadual. De posse dessas informações deveria tê-las passado às autoridades competentes. No caso, são as autoridades federadas como o Governo Federal e o Ministério da Saúde. Essas informações não circularam, na velocidade necessária, a fim de que as ações fossem providenciadas a tempo de que as soluções se fizessem presentes evitando a tragédia amazônica que se instalou na região!

São divulgadas informações como se a administração pública fosse movida pelas preferências dos governantes e não por normas estabelecidas, tanto no âmbito nacional como internacional. Por exemplo, um avião para fazer uma viagem internacional, precisa de autorização para passar pelos espaços aéreos dos países sobre os quais irá sobrevoar, em determinado momento, até atingir o seu objetivo de chegada. Enquanto essas autorizações não chegam, há de se  fazer  uma espera técnica a fim de que o deslocamento prossiga dentro do que preconizam as autoridades aéreas internacionais.

No caso, as quantidades de oxigênio, para suprir a carência da região e para o produto chegar até aos necessitados, teria que passar por vários entraves. Os entraves são a distância entre produtor e consumidor que ultrapassa os três mil quilômetros, outro é a quantidade existente disponível ou a ser produzida. É uma situação muito diferente do que colher uma maçã madura na macieira, onde basta estender a mão e a fruta nos sacia à vontade de saboreá-la.

Portanto, atribuir culpas agora, a um único culpado, é esquecer a miríade de envolvidos na tragédia.

Que a presente situação, em Manaus, nos sirva de lição a todos e não volte a acontecer.

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