Acordo também prevê a inserção do Sebrae no espaço do InovaBra para mentoria de startups inovadoras
Por Sebrae
O Sebrae e o Bradesco firmaram, nesta segunda-feira (3), um convênio de cooperação técnica para promover a melhoria das condições de acesso ao crédito por parte das Micro e Pequenas Empresas. O acordo também prevê que o Sebrae ocupará um espaço no inovaBra habitat, do Bradesco, em São Paulo. Além disso, o convênio inclui ainda suporte e mentoria da instituição às startups instaladas no inovaBra, que reúne mais de 170 startups e outras 60 empresas corporates.
A cerimônia reuniu toda a diretoria do Sebrae, o presidente Guilherme Afif Domingos, os executivos do Banco e Luiz Carlos Trabuco Cappi, presidente do Conselho de Administração. “A presença maciça da diretoria se justifica pela importância desse momento. Em vez de dispersar esforços, estamos unindo”, afirmou Afif. “O Sebrae é uma das instituições mais admiradas do país. Estamos felizes por estar a serviço da comunidade e de uma causa”, discursou Trabuco.
O objetivo do convênio é atender empresas com orientações sobre crédito e microcrédito, inclusive para modalidade com a garantia do Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (Fampe). Segundo informações da instituição bancária, estima-se que cerca de 1,4 milhão dos 8 milhões de MEIs do país sejam correntistas do Bradesco, mas apenas aproximadamente 200 mil têm conta pessoa jurídica. Trabuco disse que o banco atua na formalização desses empreendedores. “Vislumbramos chegar a 20 milhões de MEIs, a exemplo dos Estados Unidos, que têm cerca de 30 milhões.”
O inovaBra habitat faz parte do ecossistema de inovação Bradesco e foi criado para promover a inovação na instituição. Segundo Mariana Grapeggia, gerente de empreendedorismo e inovação do Sebrae em Santa Catarina, a sala do Sebrae nesse espaço é composta de quatro posições, que serão ocupadas por dois técnicos do Nacional, um de São Paulo e outro de Santa Catarina. Eles estarão disponíveis para dialogar com as startups instaladas, promover a conexão com empresas atendidas pela entidade em outros estados e inseri-las nos desafios tecnológicos. “O objetivo é entender as necessidades desses empreendedores e procurar formas de supri-las”, explicou Mariana.